Com licença poética - Adélia Prado

Adélia Prado


Com licença poética


Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
— dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.

Adélia Prado



Você já ouviram falar sobre a autora Adélia Prado? Não? Eu também não tinha ouvido ou lido nada sobre ou escrito por ela, até um professor da faculdade nos apresentar.

Que presente lindo!

Os textos dela são tão simples que chegam a ser extremamente complexos. É isso mesmo, é rico da forma mais singela que se poderia ser.

Adélia escreve com o coração e um jeito “acaiparidado”. Conta coisas da terra, sua terra, da vida e dos sentimentos. Consegue te remeter a cena ou ao fato do que lhe é apresentado.

É uma das minhas autoras prediletas.

Vou deixá-los com um pouco da sua história e depois postarei alguns de seus poemas.

Apaixonem-se:

Adélia Luzia Prado Freitas nasceu em Divinópolis, Minas Gerais, no dia 13 de dezembro de 1935, filha do ferroviário João do Prado Filho e de Ana Clotilde Corrêa. Leva uma vidinha pacata naquela cidade do interior: inicia seus estudos no Grupo Escolar Padre Matias Lobato e mora na rua Ceará.

No ano de 1950 falece sua mãe. Tal acontecimento faz com que a autora escreva seus primeiros versos. Nessa época conclui o curso ginasial no Ginásio Nossa Senhora do Sagrado Coração, naquela cidade.

No ano seguinte inicia o curso de Magistério na Escola Normal Mário Casassanta, que conclui em 1953. Começa a lecionar no Ginásio Estadual Luiz de Mello Viana Sobrinho em 1955.

Em 1958 casa-se, em Divinópolis, com José Assunção de Freitas, funcionário do Banco do Brasil S.A. Dessa união nasceriam cinco filhos: Eugênio (em 1959), Rubem (1961), Sarah (1962), Jordano (1963) e Ana Beatriz (1966).

Antes do nascimento da última filha, a escritora e o marido iniciam o curso de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Divinópolis.

Em 1972 morre seu pai e, em 1973, forma-se em Filosofia. Nessa ocasião envia carta e originais de seus novos poemas ao poeta e crítico literário Affonso Romano de Sant'Anna, que os submete à apreciação de Carlos Drummond de Andrade.

"Moça feita, li Drummond a primeira vez em prosa. Muitos anos mais tarde, Guimarães Rosa, Clarisse. Esta é a minha turma, pensei. Gostam do que eu gosto. Minha felicidade foi imensa.Continuava a escrever, mas enfadara-me do meu próprio tom, haurido de fontes que não a minha. Até que um dia, propriamente após a morte do meu pai, começo a escrever torrencialmente e percebo uma fala minha, diversa da dos autores que amava. É isto, é a minha fala."

Em 1975, Drummond sugere a Pedro Paulo de Sena Madureira, da Editora Imago, que publique o livro de Adélia, cujos poemas lhe pareciam "fenomenais". O poeta envia os originais ao editor daquele que viria a ser Bagagem. No dia 09 de outubro, Drummond publica uma crônica no Jornal do Brasil chamando a atenção para o trabalho ainda inédito da escritora.

"Bagagem, meu primeiro livro, foi feito num entusiasmo de fundação e descoberta nesta felicidade. Emoções para mim inseparáveis da criação, ainda que nascidas, muitas vezes, do sofrimento. Descobri ainda que a experiência poética é sempre religiosa, quer nasça do impacto da leitura de um texto sagrado, de um olhar amoroso sobre você, ou de observar formigas trabalhando."

O livro é lançado no Rio, em 1976, com a presença de Antônio Houaiss, Raquel Jardim, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Juscelino Kubitscheck, Affonso Romano de Sant'Anna, Nélida Piñon e Alphonsus de Guimaraens Filho, entre outros.

O ano de 1978 marca o lançamento de O coração disparado que é agraciado com o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro.

Estréia em prosa no ano seguinte, com Soltem os cachorros. Com o sucesso de sua carreira de escritora vê-se obrigada a abandonar o magistério, após 24 anos de trabalho. Nesse período ensinou no Instituto Nossa Senhora do Sagrado Coração, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Divinópolis, Fundação Geraldo Corrêa — Hospital São João de Deus, Escola Estadual são Vicente e Escola Estadual Matias Cyprien, lecionando Educação Religiosa, Moral e Cívica, Filosofia da Educação, Relações Humanas e Introdução à Filosofia. Sua peça, O Clarão,um auto de natal escrito em parceria com Lázaro Barreto, é encenada em Divinópolis.

"O transe poético é o experimento de uma realidade anterior a você. Ela te observa e te ama. Isto é sagrado. É de Deus. É seu próprio olhar pondo nas coisas uma claridade inefável. Tentar dizê-la é o labor do poeta."

Em 1980, dirige o grupo teatral amador Cara e Coragem na montagem de O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna. No ano seguinte, ainda sob sua direção, o grupo encenaria A Invasão, de Dias Gomes. Publica Cacos para um vitral. Lucy Ann Carter apresenta, no Departament of Comparative Literature, da Princeton University, o primeiro de uma série de estudos universitários sobre a obra de Adélia Prado.

Em 1981 lança Terra de Santa Cruz.

De 1983 a 1988 exerce as funções de Chefe da Divisão Cultural da Secretaria Municipal de Educação e da Cultura de Divinópolis, a convite do prefeito Aristides Salgado dos Santos.

Os componentes da banda
é publicado em 1984.

Participa, em 1985, em Portugal, de um programa de intercâmbio cultural entre autores brasileiros e portugueses, e em Havana, Cuba, do II Encontro de Intelectuais pela Soberania dos Povos de Nossa América.

Fernanda Montenegro estréia, no Teatro Delfim - Rio de Janeiro, em 1987, o espetáculo Dona Doida: um interlúdio, baseado em textos de livros da autora. A montagem, sob a direção de Naum Alves de Souza, fez grande sucesso, tendo sido apresentada em diversos estados brasileiros e, também, nos EUA, Itália e Portugal.

Apresenta-se, em 1988, em Nova York, na Semana Brasileira de Poesia, evento promovido pelo Comitê Internacional pela Poesia. É publicado A faca no peito.

Participa, em Berlim, Alemanha, do Línea Colorada, um encontro entre escritores latino-americanos e alemães.

Em 1991 é publicada sua Poesia Reunida.

Volta, em 1993, à Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Divinópolis, integrando a equipe de orientação pedagógica na gestão da secretária Teresinha Costa Rabelo.

Em 1994, após anos de silêncio poético, sem nenhuma palavra, nenhum verso, ressurge Adélia Prado com o livro O homem da mão seca. Conta a autora que o livro foi iniciado em 1987, mas, depois de concluir o primeiro capítulo, foi acometida de uma crise de depressão, que a bloquearia literariamente por longo tempo. Disse que vê "a aridez como uma experiência necessária" e que "essa temporada no deserto" lhe fez bem. Nesse período, segundo afirmou, foi levada a procurar ajuda de um psiquiatra.

"O que se passou? Uma desolação, você quer, mas não pode. Contudo, a poesia é maior que a poeta, e quando ela vem, se você não a recebe, este segundo inferno é maior que o primeiro, o da aridez."

Deus é personagem principal em sua obra. Ele está em tudo. Não apenas Ele, mas a fé católica, a reza, a lida cristã.

"Tenho confissão de fé católica. Minha experiência de fé carrega e inclui esta marca. Qual a importância da religião? Dá sentido à minha vida, costura minha experiência, me dá horizonte. Acredito que personagens são álter egos, está neles a digital do autor. Mas, enquanto literatura, devem ser todos melhores que o criador para que o livro se justifique a ponto de ser lido pelo seu autor como um livro de outro. Autobiografias das boas são excelentes ficções."

Estréia, em 1996, no Teatro Sesi Minas, em Belo Horizonte, a peça Duas horas da tarde no Brasil,texto adaptado da obra da autora por Kalluh Araújo e pela filha de Adélia, Ana Beatriz Prado.

São lançados Manuscritos de Felipa e Oráculos de maio. Participa, em maio, da série "O escritor por ele mesmo", no ISM-São Paulo. Em Belo Horizonte é apresentado, sob a direção de Rui Moreira, O sempre amor, espetáculo de dança de Teresa Ricco baseado em poemas da escritora.

Adélia
costuma dizer que o cotidiano é a própria condição da literatura. Morando na pequena Divinópolis, cidade com aproximadamente 200.000 habitantes, estão em sua prosa e em sua poesia temas recorrentes da vida de província, a moça que arruma a cozinha, a missa, um certo cheiro do mato, vizinhos, a gente de lá.

"Alguns personagens de poemas são vazados de pessoas da minha cidade, mas espero estejam transvazados no poema, nimbados de realidade. É pretensioso? Mas a poesia não é a revelação do real?
Eu só tenho o cotidiano e meu sentimento dele. Não sei de alguém que tenha mais. O cotidiano em Divinópolis é igual ao de Hong-Kong, só que vivido em português."

Em 2000, estréia o monólogo Dona da casa, em São Paulo, adaptação de José Rubens Siqueira para Manuscritos de Felipa. A direção é de Georgette Fadel e Élida Marques interpreta Felipa.

Em 2001, apresenta no Sesi Rio de Janeiro e em outras cidades, sarau onde declama poesias de seu livro Oráculos de Maio acompanhada por um quarteto de cordas.

OBRAS:

Individuais

POESIA:


- Bagagem, Imago - 1976

- O coração disparado, Nova Fronteira - 1978

- Terra de Santa Cruz, Nova Fronteira - 1981

- O pelicano, Rio de Janeiro - 1987

- A faca no peito, Rocco - 1988

- Oráculos de maio, Siciliano - 1999

- A duração do
dia, Record - 2010

PROSA:

- Solte os cachorros, Nova Fronteira - 1979

- Cacos para um vitral, Nova Fronteira - 1980

- Os componentes da banda, Nova Fronteira - 1984

- O homem da mão seca, Siciliano - 1994

- Manuscritos de Felipa, Siciliano - 1999

- Filandras, Record - 2001

- Quero minha mãe - Record - 2005

- Quando eu era pequena - 2006.


ANTOLOGIAS:

Mulheres & Mulheres, Nova Fronteira - 1978

Palavra de Mulher, Fontana - 1979

Contos Mineiros, Ática - 1984

Poesia Reunida, Siciliano - 1991 (Bagagem, O Coração Disparado, Terra de Santa Cruz, O pelicano e A faca no peito).

Antologia da poesia brasileira, Embaixada do Brasil em Pequim - 1994.

Prosa Reunida, Siciliano - 1999


BALÉ

- A Imagem Refletida - Balé do Teatro Castro Alves - Salvador - Bahia - Direção Artística de Antônio Carlos Cardoso. Poema escrito por Adélia Prado especialmente para a composição homônima de Gil Jardim.

Vem de antes do sol
A luz que em tua pupila me desenha.
Aceito amar-me assim
Refletida no olhar com que me vês.

Ó ventura beijar-te,
espelho que premido não estilhaça
e mais brilha porque chora
e choro de amor radia.

(Divinópolis, 1998).

Em parceria

A lapinha de Jesus (com Lázaro Barreto) - Vozes - 1969

Caminhos de solidariedade (com Lya Luft, Marcos Mendonça, et al.) - Gente- 2001.

Traduções

Para o inglês


- Adélia Prado: thirteen poems. Tradução de Ellen Watson. Suplemento do The American Poetry Review, jan/fev 1984.

- The headlong heart (Poesias de Terra de Santa Cruz, O coração disparado e Bagagem).
Tradução de Ellen Watson, New York, 1988, Livingston University Press.

- The alphabet in the park (O alfabeto no parque). Tradução de Ellen Watson, Middletown, Wesleyan University Press, 1990.

Para o espanhol:

- El corazón disparado (O coração disparado). Tradução de Cláudia Schwartez e Fernando Roy, Buenos Aires, Leviantan, 1994.

- Bagaje. Tradução de José Francisco Navarro Huamán. México, Universidade Ibero-Americana no México.

Para o italiano:

- Poesie. Antologia em italiano, precedida de estudo do tradutor Goffredo Feretto. Publicada pela Fratelli Frilli Editori, Gênova.

Participação em antologias

- Assis Brasil (org.). A poesia mineira no século XX. Imago, 1998.

- Hortas, Maria de Lurdes (org.). Palavra de mulher, Fontoura, 1989.

- "Sem enfeite nenhum". In Prado, Adélia et alii. Contos mineiros. Ática, 1984.


O trabalho acima foi baseado em dados obtidos na Internet (Jornal da Poesia, depoimento à Biblioteca Nacional, "As conversas com Deus" -- Luciana Hidalgo - O Globo), BTCA - A.C.Cardoso, Cadernos de Literatura Brasileira - Instituto Moreira Salles, entre outros, e em livros da autora.

Projeta Brasil

Rede Cinemark celebra o cinema nacional com o ‘Projeta Brasil’



Hoje, dia 8 de novembro de 2010, toda a rede Cinemark exibe filmes nacionais por 2 reais.

Desde 2000, a Rede Cinemark reserva uma segunda-feira de novembro para dedicar toda a sua programação exclusivamente ao cinema nacional: é o Projeta Brasil. Neste período, mais de 1,5 milhão de espectadores prestigiaram produções brasileiras nos dias do evento. Toda a verba obtida com a venda dos ingressos deste dia é revertida para projetos ligados à indústria cinematográfica, como premiação de longas e curtas-metragem, apoio a festivais, restauração de cópias,realização de campanhas, entre outros. Esta iniciativa da Cinemark, a maior rede exibidora do país, é uma homenagem à produção nacional e uma forma de aproximar o público de cinema dos filmes brasileiros.


E o povo se fez ouvir!

É com satisfação e alegria que declaro minha felicidade por ter elegido uma mulher para o cargo público e administrativo de maior poder no nosso país.

Que seja um mandato cheio de esperanças e crescimento como o que lhe foi deixado.

E que possamos crescer juntos em busca de um futuro mais glorioso e cheio de vitórias.

Bom governo, companheira!

Primeira presidenta da história do Brasil!!!



Domingo: o dia D!

Pessoas,

Não vou fazer campanha nesse post, só venho pedir para que parem de acreditar nessas notícias que tentam plantar como verdade!

Pensem antes, durante e quando estiverem digitando os dois dígitos que decidirão nosso destino por 4 anos.

lembrem-se: cada voto é importante. Sendo assim, deixemos para viajar no feriado do dia 15 de novembro, até porque dizem as más línguas esse fim de semana vai chover e fazer frio.

Eu considero o passado muito importante. Se um dos candidatos foi da frente armada socialista em combate a Ditadura Brasileira, o outro participou do grupo que sequestrou o embaixador americano. Em quem acreditar?

Aproveitem o feriado e decidam nosso futuro com responsabilidade!

Abaixo-Assinado de atletas diz: “Dilma é do Nosso Time”

Acelino Popó, campeão mundial de Boxe, encabeça o abaixo-assinado “Dilma é do Nosso Time” no qual atletas e entidades esportivas manifestam apoio à candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República. “Este apoio é fruto do reconhecimento que o esporte vive um momento especial”, dizem os atletas, dirigentes, profissionais de educação física e amantes do esporte que assinam o texto.

Leia também: Engenheiros, arquitetos e agrônomos engrossam apoio a Dilma

Eles dizem ainda que “o nosso apoio a Dilma tem um sentido claro: fortalecer as vitórias conquistadas pelo time chamado Brasil”

E acrescentam que “para nós, esporte é transformação social, formação educacional, é a construção da imagem de um país alegre e vitorioso. (...), é expressão da cultura de um povo.”

Para os atletas brasileiros, a candidatura de Dilma representa as vitórias já alcançadas como a realização dos jogos Panamericanos, em 2007, e a conquista para sediar as Olimpíadas, em 2014, e a Copa do Mundo, em 2016; além do programa Bolsa Atleta e a Lei de Incentivo ao Esporte. E destacam que “programas sociais esportivos criam oportunidades para nossas crianças; o esporte paraolímpico nacional passou a ser tratado em condições de igualdade e o futebol brasileiro cresce fora das quatro linhas.”

O texto destaca que, apesar das conquistas, o Brasil tem desafios a vencer. “Assinamos este manifesto convencidos de que não podemos voltar ao tempo em que o esporte era departamento de outro Ministério, tratado como política pública de segunda categoria”, afirmam, manifestando certeza de que Dilma eleita vai “consolidar o esporte nas escolas e nas universidades, ampliar o financiamento, melhorar a gestão, realizar com eficiência e transparência os grandes eventos com legados para o país.”

Confira abaixo a íntegra do manifesto:

"Dilma é do Nosso Time

Nós, atletas, dirigentes, profissionais de educação física, e amantes do esporte nos unimos para apoiar Dilma Roussef. Este apoio é fruto do reconhecimento que o esporte vive um momento especial.
Acordamos todos os dias movidos pela paixão. Ocupamos praças públicas, piscinas, quadras, praias, ginásios, campos de futebol, pistas de corrida e tatames por todo Brasil. Para nós, esporte é transformação social, formação educacional, é a construção da imagem de um país alegre e vitorioso. O esporte é lazer, é prazer, é emoção, é comunhão de credos, raças, idades, é expressão da cultura de um povo.
O Brasil realizou o Pan e se emocionou com a conquista das Olimpíadas. O país será sede da Copa do Mundo. O programa Bolsa Atleta e a Lei de Incentivo ao Esporte foram grandes conquistas. Programas sociais esportivos criam oportunidades para nossas crianças. O esporte paraolímpico nacional passou a ser tratado em condições de igualdade. O futebol brasileiro cresce fora das quatro linhas.
O Brasil tem desafios. Precisamos consolidar o esporte nas escolas e nas universidades, ampliar o financiamento, melhorar a gestão, realizar com eficiência e transparência os grandes eventos com legados para o país.
Assinamos este manifesto convencidos de que não podemos voltar ao tempo em que o esporte era departamento de outro Ministério, tratado como política pública de segunda categoria.
O nosso apoio a Dilma tem um sentido claro: fortalecer as vitórias conquistadas pelo time chamado Brasil.

Acelino Popó de Freitas - Campeão Mundial de Boxe
Adriana Behar - Medalhista Olímpica
Adriana Samuel - Medalhista Olímpica
Alan Adler – Campeão Mundial de Vela
Alaor Azevedo - Presidente da Confederação de Tênis de Mesa
André Campos - Presidente do Conselho Deliberativo do Náutico
Andrés Sanchez - Presidente do Corinthians
Bebeto - Tetra Campeão de Futebol
Bobô - Campeão Brasileiro pelo Bahia
Ciro Delgado - Medalhista Olímpico
Coaracy Nunes - Presidente da Confederação de Desportos Aquáticos
Djan Madruga - Medalhista Olímpico
Fernando Bezerra Coelho - Presidente do Santa Cruz
George Braga - Presidente do Fórum de Secretários Estaduais de Esporte e Lazer
João Tomasini - Presidente da Confederação de Canoagem
Jorge Lacerda - Presidente da Confederação de Tênis
Jorge Steinhilber – Professor de Educação Física
Kouros Monadjemi - Presidente da Liga Nacional de Basquete
Manuela D’avila - Presidente da Frente Parlamentar de Esporte
Márcia Lins - Secretaria de Esporte do Estado do Rio de Janeiro
Marcio Braga - Ex-Presidente do Flamengo
Orlando Silva - Ministro do Esporte
Paulo Wanderley - Presidente da Confederação de Judô
Rico de Souza – Vice Campeão Mundial de Surf
Roberto Horcades - Presidente do Fluminense
Romário - Tetra Campeão de Futebol
Silvio Guimarães - Presidente do Sport Clube Recife
Virna - Medalhista Olímpica"

De Brasília
Márcia Xavier
Alterada às 15h07 para acréscimo de informações

Matéria sobre Dilma em jornal canadense não existe



Você sabe o que é público-alvo? De uma maneira geral, público-alvo é um grupo de pessoas com características similares, seja sexo, idade, classe social, ideologia e etc.
Nestas eleições surgiram, quase que “por mágica”, os mais variados emails falsos que caluniam Dilma Rousseff. Venho aqui neste blog, sempre que possível, desmentindo um por um.
Com este aqui fiquei impressionado. O email traz uma matéria em inglês de um “suposto” jornal canadense sobre a “catástrofe stalinista” que será o governo Dilma. Encontrei uma réplica deste email aqui. Esta mensagem assume alguns requintes e colocam este email em um novo patamar de fraude.
Primeiro, porque há uma matéria enorme toda em inglês com a tradução em português logo abaixo.
Segundo, porque é o primeiro email fraudulento que eu vejo diretamente voltado a um público-alvo específico: a classe média de mente colonizada.
Quem tem a mente colonizada sempre acredita que tudo “do estrangeiro” é melhor que o brasileiro. Então, nada melhor inventar um email de um jornal do exterior para falar mal de Dilma e Lula.
Ainda que o email fosse verdadeiro, o que os canadenses sabem de política brasileira? O que importa a análise deles? Apenas para aqueles que supervalorizam o estrangeiro em detrimento do nacional.
Mas, para a tristeza dos colonizados, este email também é falso. O Canadá possui ao todo 46 jornais, alguns em francês e outro em inglês. A matéria do email tem o título BRAZIL’S PURGATORY ABOUT TO BEGIN . Advinhem o que eu fiz? Entrei em cada um dos sites dos 46 jornais canadenses, mesmo aqueles em francês, e tentei encontrar a matéria com este título. Nada!
Se quiserem e tiverem tempo, façam a busca vocês mesmos. Eis os links dos 46 jornais canadenses. Divirtam-se:
(Mount Allison)Inglês- Universitário
(Ontario)Inglês
(Manitoba)Inglês
Inglês
(Vancouver)Inglês- Negócios
(Calgary)Inglês
(Calgary)Inglês
Inglês
Inglês
(Edmonton)Inglês
(Ontario)Inglês
(Alberta)Inglês
Inglês
(Hamilton)Inglês
(Ontario)Inglês
Francês
(Quebec)Francês
Inglês
(Niagara Falls)Inglês
Inglês
Inglês, Francês
Inglês
(Ottawa)Inglês
(Ottawa)Inglês
Inglês
Inglês- Cultura
Inglês
(Regina)Inglês
(Saskatoon)Inglês
Inglês
(Edmonton)Inglês
Inglês- Classificados
Inglês
Inglês
(Montreal)Inglês
Inglês
(Toronto)Inglês
Inglês
(Vancouver)Inglês
(Saskatoon)Inglês
Inglês
Inglês
(Ontario)Inglês
(Toronto)Inglês
(Vancouver)Inglês
Inglês
Fonte: Seja Dita a Verdade

Email de Dora Kramer sobre Arnaldo Jabor é fraudulento


Recebi mais um daqueles emails que ferem a inteligência de tão fraudulentos que são. Este aqui é sobre um texto de Arnaldo Jabor retirado do ar do site da rádio CBN em 2006 por determinação da Justiça Eleitoral.

Logo de início, duas fraudes. O texto atribuído a Jabor que circula nos emails é uma espécie de desabafo sobre a “quadrilha lulo-petista” que se apoderou do Planalto nos últimos anos, com mensalões, aparelhamento do Estado e as mais variadas formas de roubalheira…

Nada disso. O comentário original de Arnaldo Jabor não trata disso. O texto que circula nos emails foi totalmente reescrito para atender interesses eleitoreiros. Veja um trecho do texto original, que tratava sobre o debate entre Alckmin e Lula:

“Amigos ouvintes, o debate de domingo serviu para vermos dois lados do Brasil. De um lado, a busca de um “choque de capitalismo”. De outro, um choque de socialismo deformado num populismo estadista, num getulismo tardio. De um lado, São Paulo e a complexa experiência de um estado industrializado, rico e privatista. De outro, a voz dos grotões, onde o Estado ainda é o provedor dos vassalos famintos. De um lado, a teimosa demanda do Alckmin pelo concreto da administração pública, e do outro, o Lula, apelando para pretextos utópicos, preferindo rolar na retórica de símbolo (…).”

Outra fraude grotesca é a resposta de Dora Kramer. Quem escreveu o texto foi o jornalista Pedro Eduardo Portilho de Nader no site Observatório da Imprensa (aqui)

Houve Censura ou não?

O que a imprensa golpista chama de censura? Como diz o texto, não poder dizer aquilo que pensa. Isto não é censura, é regulamentação. Liberdade de expressão é dizer aquilo que vem à cabeça, sem qualquer responsabilidade?

Creio que não.

Veja o que aconteceu com a Escola Base, famoso caso em que grande parte da imprensa brasileira errou barbaramente. Assista abaixo:


O Caso escola Base (para ver o vídeo clique aqui)


Na época da ofensa, o presidente Lula sentiu-se ofendido com as declarações de Arnaldo Jabor no site da CBN, procurou o TSE – Tribunal Superior Eleitoral, que julgou pertinente o pedido do presidente e entrou em contato com o site da CBN para retirar o texto do ar. O Presidente Lula, Chefe do Executivo, não abusou do poder que tinha, contatou o TSE (Judiciário) e, como qualquer cidadão brasileiro, teve seu pedido julgado. A divisão dos Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), criada por Monstequieu, foi respeitada.

E Serra?

Este sim abusou do poder que tinha como Chefe do Executivo paulista e censurou de forma bárbara dois jornalistas da TV Cultura, afastando-os de suas funções: Gabriel Priolli e Heródoto Barbeiro, tudo porque os dois ousaram perguntar sobre o alto custo dos pedágios de São Paulo.

E então, quem é o verdadeiro ditador?


Fonte: Seja Dita a Verdade

Aos mestres com carinho!

Acabo de me lembrar que hoje é dia do professor.

Parabéns para quem ainda tem fé de mudar o país, e com dignidade tenta fazer um futuro melhor.

Parabéns aos meus amigos e companheiros de GLS (Giz, Lousa e Saliva).

Parabéns para mim que não estou dentro de uma sala de aula, mas tenho um orgulho imenso de ser historiadora.

Parabéns aos meus mestres que me trouxeram até aqui.

Parabéns aos meus pais e irmãos que me ensinaram o que há de melhor na vida.

Parabéns ao meu broto que me enche de orgulho.

E parabéns ao PSDB que só prejudica os professores (ironica). Protestem, companheiros. Temos liberdade para falar mal até o dia 31, depois disso já não garanto.

Post mixuruca, mas cheio de carinho!!

"Se nos calarmos, até as pedras gritarão!"

Além dos ataques, músicas, comentários e mentiras que o PSDB usa em sua campanha presidencial, na internet vem circulando e-mails contra a candidata Dilma Rousseff e agora o assunto é a religião.
Em protesto a essas tentativas de difamação e má ética os evangélicos e católicos elaboraram um manifesto a favor da candidata e declararam voto a ela. Para quem não acredita muito nisso é só colocar a frase - "se nos calarmos, até as pedras gritarão" Dilma - aparecerão links com esse texto em sites como o da Canção Nova (clique aqui) e da CTB (clique aqui).
Segue o manifesto:


Católicos e evangélicos declaram voto em Dilma Rousseff

"Consideramos que, para o projeto de um Brasil justo e igualitário, a eleição de Dilma para presidente da República representará um passo maior do que a eventualidade de uma vitória do Serra, que, segundo nossa análise, nos levaria a recuar em várias conquistas populares e efetivos ganhos sócio-culturais e econômicos que se destacam na melhoria de vida da população brasileira", diz manifesto assinado por cristãos católicos e evangélicos. Documento também denuncia campanha de boatos e mentiras que circulam pela internet.
“Se nos calarmos, até as pedras gritarão!”(Lc 19, 40)

Manifesto de Cristãos e cristãs evangélicos/as e católicos/as em favor da vida e da vida em Abundância!

Somos homens e mulheres, ministros, ministras, agentes de pastoral, teólogos/as, padres, pastores e pastoras, intelectuais e militantes sociais, membros de diferentes Igrejas cristãs, movidos/as pela fidelidade à verdade, vimos a público declarar:

1. Nestes dias, circulam pela internet, pela imprensa e dentro de algumas de nossas igrejas, manifestações de líderes cristãos que, em nome da fé, pedem ao povo que não vote em Dilma Rousseff sob o pretexto de que ela seria favorável ao aborto, ao casamento gay e a outras medidas tidas como “contrárias à moral”.

A própria candidata negou a veracidade destas afirmações e, ao contrário, se reuniu com lideranças das Igrejas em um diálogo positivo e aberto. Apesar disso, estes boatos e mentiras continuam sendo espalhados. Diante destas posturas autoritárias e mentirosas, disfarçadas sob o uso da boa moral e da fé, nos sentimos obrigados a atualizar a palavra de Jesus, afirmando, agora, diante de todo o Brasil: “se nos calarmos, até as pedras gritarão!” (Lc 19, 40).

2. Não aceitamos que se use da fé para condenar alguma candidatura. Por isso, fazemos esta declaração como cristãos, ligando nossa fé à vida concreta, a partir de uma análise social e política da realidade e não apenas por motivos religiosos ou doutrinais. Em nome do nosso compromisso com o povo brasileiro, declaramos publicamente o nosso voto em Dilma Rousseff e as razões que nos levam a tomar esta atitude:

3. Consideramos que, para o projeto de um Brasil justo e igualitário, a eleição de Dilma para presidente da República representará um passo maior do que a eventualidade de uma vitória do Serra, que, segundo nossa análise, nos levaria a recuar em várias conquistas populares e efetivos ganhos sócio-culturais e econômicos que se destacam na melhoria de vida da população brasileira.

4. Consideramos que o direito à Vida seja a mais profunda e bela das manifestações das pessoas que acreditam em Deus, pois somos à sua Imagem e Semelhança. Portanto, defender a vida é oferecer condições de saúde, educação, moradia, terra, trabalho, lazer, cultura e dignidade para todas as pessoas, particularmente as que mais precisam. Por isso, um governo justo oferece sua opção preferencial às pessoas empobrecidas, injustiçadas, perseguidas e caluniadas, conforme a proclamação de Jesus na montanha (Cf. Mt 5, 1- 12).

5. Acreditamos que o projeto divino para este mundo foi anunciado através das palavras e ações de Jesus Cristo. Este projeto não se esgota em nenhum regime de governo e não se reduz apenas a uma melhor organização social e política da sociedade. Entretanto, quando oramos “venha o teu reino”, cremos que ele virá, não apenas de forma espiritualista e restrito aos corações, mas, principalmente na transformação das estruturas sociais e políticas deste mundo.

6. Sabemos que as grandes transformações da sociedade se darão principalmente através das conquistas sociais, políticas e ecológicas, feitas pelo povo organizado e não apenas pelo beneplácito de um governante mais aberto/a ou mais sensível ao povo. Temos críticas a alguns aspectos e algumas políticas do governo atual que Dilma promete continuar. Motivo do voto alternativo de muitos companheiros e companheiras Entretanto, por experiência, constatamos: não é a mesma coisa ter no governo uma pessoa que respeite os movimentos populares e dialogue com os segmentos mais pobres da sociedade, ou ter alguém que, diante de uma manifestação popular, mande a polícia reprimir. Neste sentido, tanto no governo federal, como nos estados, as gestões tucanas têm se caracterizado sempre pela arrogância do seu apego às políticas neoliberais e pela insensibilidade para com as grandes questões sociais do povo mais empobrecido.

7. Sabemos de pessoas que se dizem religiosas, e que cometem atrocidades contra crianças, por isso, ter um candidato religioso não é necessariamente parâmetro para se ter um governante justo, por isso, não nos interessa se tal candidato/a é religioso ou não. Como Jesus, cremos que o importante não é tanto dizer “Senhor, Senhor”, mas realizar a vontade de Deus, ou seja, o projeto divino. Esperamos que Dilma continue a feliz política externa do presidente Lula, principalmente no projeto da nossa fundamental integração com os países irmãos da América Latina e na solidariedade aos países africanos, com os quais o Brasil tem uma grande dívida moral e uma longa história em comum. A integração com os movimentos populares emergentes em vários países do continente nos levará a caminharmos para novos e decisivos passos de justiça, igualdade social e cuidado com a natureza, em todas as suas dimensões. Entendemos que um país com sustentabilidade e desenvolvimento humano – como Marina Silva defende – só pode ser construído resgatando já a enorme dívida social com o seu povo mais empobrecido. No momento atual, Dilma Rousseff representa este projeto que, mesmo com obstáculos, foi iniciado nos oito anos de mandato do presidente Lula. É isto que está em jogo neste segundo turno das eleições de 2010.

Com esta esperança e a decisão de lutarmos por isso, nos subscrevemos:

Dom Thomas Balduino, bispo emérito de Goiás velho, e presidente honorário da CPT nacional.
Dom Pedro Casaldáliga, bispo emérito da Prelazia de São Feliz do Araguaia-MT.
Dom Demetrio Valentini, bispo de Jales-SP e presidente da Cáritas nacional.
Dom Luiz Eccel – Bispo de Caçador-SC
Dom Antonio Possamai, bispo emérito da Rondônia.
Dom Sebastião Lima Duarte, bispo de Viana- Maranhão.
Dom Xavier Gilles, bispo emérito de Viana- Maranhão.
Padre Paulo Gabriel, agente de pastoral da Prelazia de São Feliz do Araguaia /MT
Jether Ramalho, líder ecumênico, Rio de Janeiro.
Marcelo Barros, monge beneditino, teólogo
Professor Candido Mendes, cientista político e reitor
Luiz Alberto Gómez de Souza, cientista político, professor
Zé Vicente, cantador popular. Ceará
Chico César. Cantador popular. Paraíba/são paulo
Revdo Roberto Zwetch, Igreja IELCB e professor de teologia em São Leopoldo.
Pastora Nancy Cardoso, metodista, Vassouras / RJ
Antonio Marcos Santos, Igreja Evangélica Assembléia de Deus – Juazeiro – Bahia
Maria Victoria Benevides, professora, da USP
Monge Joshin, Comunidade Zen Budista do Brasil, São Paulo
Antonio Cecchin, irmão marista, Porto Alegre.
Ivone Gebara, religiosa católica, teóloga e assessora de movimentos populares.
Fr. Luiz Carlos Susin – Secretário Geral do Fórum Mundial de Teologia e Libertação
Frei Betto, escritor, dominicano.
Luiza E. Tomita – Sec. Executiva EATWOT(Ecumenical Association of Third World Theologians)
Ir. Irio Luiz Conti, MSF. Presidente da Fian Internacional
Pe. João Pedro Baresi, pres. da Comissão Justiça e Paz da CRB (Conferência dos religiosos do Brasil) SP
Frei José Fernandes Alves, OP. – Coord. da Comissão Dominicana de Justiça e Paz
Pe. Oscar Beozzo, diocese de Lins.
Pe. Inácio Neutzling – jesuíta, diretor do Instituto Humanitas Unisinos
Pe. Ivo Pedro Oro, diocese de Chapecó / SC
Pe. Igor Damo, diocese de Chapecó-SC.
Irmã Pompeia Bernasconi, cônegas de Santo Agostinho
Cibele Maria Lima Rodrigues, Pesquisadora.
Pe. John Caruana, Rondônia.
Pe. Julio Gotardo, São Paulo.
Toninho Kalunga, São Paulo,
Washingtonn Luiz Viana da Cruz, Campo Largo, PR e membro do EPJ (Evangélicos Pela Justiça)
Ricardo Matense, Igreja Assembléia de Deus, Mata de São João/Bahia
Silvania Costa
Mercedez Lopes,
André Marmilicz
Raimundo Cesar Barreto Jr, Pastor Batista, Doutor em ética social
Pe. Arnildo Fritzen, Carazinho. RS.
Darciolei Volpato, RS
Frei Ildo Perondi – Londrina PR
Ir. Inês Weber, irmãs de Notre Dame.
Pe. Domingos Luiz Costa Curta, Coord. Dioc de Pastoral da Diocese de Chapecó/SC.
Pe. Luis Sartorel,
Itacir Gasparin
Célio Piovesan, Canoas.RS
Toninho Evangelista – Hortolândia/SP
Geter Borges de Sousa, Evangélicos Pela Justiça (EPJ), Brasília.
Caio César Sousa Marçal – Missionário da Igreja de Cristo – Frecheirinha/CE
Rodinei Balbinot, Rede Santa Paulina
Pe. Cleto João Stulp, diocese de Chapecó.
Odja Barros Santos – Pastora batista
Ricardo Aléssio, cristão de tradição presbiteriana, professor universitário.
Maria Luíza Aléssio, professora universitária, ex-secretária de educação do Recife
Rosa Maria Gomes
Roberto Cartaxo Machado Rios
Rute Maria Monteiro Machado Rios
Antonio Souto, Caucaia, CE
Olidio Mangolim – PR
Joselita Alves Sampaio – PR
Kleber Jorge e silva, teologia – Passo Fundo – RS
Terezinha Albuquerque
PR. Marco Aurélio Alves Vicente – EPJ – Evangélicos pela Justiça, pastor-auxiliar da Igreja Catedral da Família/Goiânia-GO
Padre Ferraro, Campinas.
Ir, Carmem Vedovatto
Ir. Letícia Pontini, discípulas, Manaus.
Padre Manoel, PR
Magali Nascimento Cunha, metodista
Stela Maris da Silva
Ir. Neusa Luiz, Abelardo Luz- SC
Lucia Ribeiro, socióloga
Marcelo Timotheo da Costa, historiador
Maria Helena Silva Timotheo da Costa
Ianete Sampaio
Ney Paiva Chavez, professora educação visual, Rio de janeiro
Antonio Carlos Fester
Ana Lucia Alves, Brasília
Ivo Forotti, Cebs – Canoas – RS
Agnaldo da Silva Vieira – Pastor Batista. Igreja Batista da Esperança – Rio de Janeiro
Irmã Claudia Paixão, Rio de Janeiro
Marlene Ossami de Moura, antropóloga / Goiânia.
Ir. Maria Celina Correia Leite, Recife
Pedro Henriques de Moraes Melo – UFC/ACEG
Fernanda Seibel, Caxias do Sul.
Benedito Cunha, pesquisador popular, membro do Centro Mandacaru – Fortaleza
Pe. Lino Allegri – Pastoral do Povo da Rua de Fortaleza, CE.
Juciano de Sousa Lacerda, Prof. Doutor de Comunicação Social da UFRN
Pasqualino Toscan – Guaraciaba SC
Francisco das Chagas de Morais, Natal – RN.
Elida Araújo
Maria do Socorro Furtado Veloso – Natal, RN
Maria Letícia Ligneul Cotrim, educadora
Maria das Graças Pinto Coelho/ professora universitária/UFRN
Ismael de Souza Maciel membro do CEBI – Centro de Estudos Bíbicos Recife
Xavier Uytdenbroek, prof. aposentado da UFPE e membro da coordenação pastoral da UNICAP
Maria Mércia do Egito Souza, agente da Pastoral da Saúde Arquidiocese de Olinda e Recife
Leonardo Fernando de Barros Autran Gonçalves Advogado e Analista do INSS
Karla Juliana Souza Uytdenbroek Bacharel em Direito
Targelia de Souza Albuquerque
Maria Lúcia F de Barbosa, Professora UFPE
Débora Costa-Maciel, Profª. UPE
Maria Theresia Seewer
107. Ida Vicenzia Dias Maciel
108. Marcelo Tibaes
109. Sergio Bernardoni, diretor da CARAVIDEO- Goiânia – Goiás
110. Claudio de Oliveira Ribeiro. Pastor da Igreja Metodista em Santo André, SP.
104 . Pe. Paulo Sérgio Vaillant – Presbítero da Arquidiocese de Vitória – ES
106. Roberto Fernandes de Souza. RG 08539697-6 IFP RJ – Secretario do CEBI RJ
107. Sílvia Pompéia.
108. Pe. Maro Passerini – coordenador Past. Carcerária – CE
109. Dora Seibel – Pedagoga, caxias do sul.
110. Mosara Barbosa de Melo
111. Maria de Fátima Pimentel Lins
112. Prof. Renato Thiel, UCB-DF
114 . Alexandre Brasil Fonseca , Sociólogo, prof. da UFRJ, Ig. Presbiteriana e coordenador da Rede FALE)
115 Daniela Sanches Frozi, (Nutricionista, profa. da UERJ, Ig. Presbiteriana, conselheira do CONSEA Nacional e vice-presidente da ABUB)
116. Marcelo Ayres Camurça – Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião – Universidade Federal de Juiz de Fora
117. Revd. Cônego Francisco de Assis da Silva,Secretário Geral da IEAB e membro da Coordenação do Fórum Ecumênico Brasil
118. Irene Maria G.F. da Silva Telles
119. Manfredo Araújo de Oliveira
120. Agnaldo da Silva Vieira – Pedagogo e Pastor Auxiliar da Igreja Batista da Esperança-Centro do Rio de Janeiro
121. Pr. Marcos Dornel – Pastor Evangélico – Igreja Batista Nova Curuçá – SP
122. Adriano Carvalho.
123. Pe. Sérgio Campos, Fundação Redentorista de Comunicações Sociais – Paranaguá/Pr.
124. Eduardo Dutra Machado, pastor presbiteriano
125. Maria Gabriela Curubeto Godoy – médica psiquiatra – RS
126. Genoveva Prima de Freitas- Professora – Goiânia
127. M. Candida R. Diaz Bordenave
128. Ismael de Souza Maciel membro do CEBI – Centro de Estudos Bíbicos Recife
129. Xavier Uytdenbroek prof. aposentado da UFPE e membro da coordenação pastoral da UNICAP
130. Maria Mércia do Egito Souza agente da Pastoral da Saúde Arquidiocese de Olinda e Recife
131. Leonardo Fernando de Barros Autran Gonçalves Advogado e Analista do INSS
132. Karla Juliana Souza Uytdenbroek Bacharel em Direito
133. Targelia de Souza Albuquerque
134. Maria Lúcia F de Barbosa (Professora – UFPE)
135. Paulo Teixeira, parlamentar, São Paulo.
136. Alessandro Molon, parlamentar, Rio de janeiro.
137. Adjair Alves (Professor – UPE)
138. Luziano Pereira Mendes de Lima – UNEAL
139. Cláudia Maria Afonso de Castro-psicóloga- trabalhadora da Saúde-SMS Suzano-SP
140. Fátima Tavares, Coordenadora do Programa de Pos-Graduação em Antropologia FFCH/UFBA
141. Carlos Cardoso, Professor Associado do Departamento de Antropologia e Etnologia da UFBA.
142. Isabel Tooda
143. Joanildo Burity (Anglicano, cientista político, pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco,
144. Paulo Fernando Carneiro de Andrade, Doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, Professor de Teologia PUC- Rio
145. Aristóteles Rodrigues – Psicólogo, Mestre em Ciência da Religião
146. Zwinglio Mota Dias – Professor Associado III – Universidade Federal de Juiz de Fora
147. Antonio Francisco Braga dos Santos- IFCE
148. Paulo Couto Teixeira, Mestrando em Teologia na EST/IECLB
149. Rev. Luis Omar Dominguez Espinoza
150. Anivaldo Padilha – Metodista, KOINONIA, líder ecumênico
151. Nercina Gonçalves
152. Hélio Rios, pastor presbiteriano
153. João José Silva Bordalo Coelho, Professor- RJ
154. Lucilia Ramalho. Rio de janeiro.
155. Maria Tereza Sartorio, educadora, ES
156. Maria José Sartorio, saúde, ES
157. Nilda Lucia Sartorio, secretaria de ação social, Espírito santo
158. Ângela Maria Fernandes -Curitiba 159. Lúcia Adélia Fernandes
160. Jeanne Nascimento – Advogada em São Paulo/SP
161. Frei José Alamiro, franciscano, São Paulo, SP
162. Otávio Velho, antropólogo
163. Iraci Poleti,educadora
164.Antonio Canuto
165. Maria Luisa de Carvalho Armando
166. Susana Albornoz
167. Maria Helena Arrochellas
168. Francisco Guimarães
169. Eleny Guimarães

(mandar mais adesõoes para gomezdesouza@uol.com.br )

Desculpem meus amigos, mas vou votar no Serra.

Acabo de receber esse e-mail de um amigo e quero compartilha-lo com vocês. Não custa tentar, vai que dá certo!

E só para constar esse texto, para mim, não passa de uma boa ironia, e quem me conhece sabe porque.




"Cansei de ir ao supermercado e encontrá-lo cheio. O alimento está barato demais. O salário dos pobres aumentou, e qualquer um agora se mete a comprar, carne, queijo, presunto, hambúrguer e iogurte.

Cansei dessa história de PROUNI, que botou esses tipinhos, sem berço, na universidade. Até índio, agora, vira médico e advogado. É um desrespeito... Meus filhos, que foram bem criados, precisam conviver e competir com essa raça.

Cansei dos bares e restaurantes lotados nos fins de semana. Se sobra algum, a gentalha toda vai para a noite. Cansei dessa demagogia.

Cansei de ir em Shopping e ver a pobreza comprando e desfilando com seus celulares. Cansei dos estacionamentos sem vaga. Com essa coisa de juro baixo, todo mundo tem carro, até a minha empregada. "É uma vergonha!", como dizia o Boris Casoy. Com o Serra os congestionamentos vão acabar, porque como em S.Paulo, vai instalar postos de pedágio nas estradas brasileiras a cada 35 km e cobrar caro.

Desculpem mas Voto no Serra....
O governo reduziu os impostos para os computadores. A Internet virou coisa de qualquer um. Pode? Até o filho da manicure, pedreiro, catador de papel, agora navega, tem Orkut...Vergonha, vergonha, vergonha...

Cansei dessa história de facilitar a construção e a compra da casa própria (73% da população, hoje, tem casa própria, segundo pesquisas recentes do IBGE). E os coitados que vivem de cobrar aluguéis? O que será deles? Cansei dessa palhaçada da desvalorização do dólar. Agora, qualquer um tem MP3, celular e câmera digital. Qualquer umazinha, aqui do prédio, vai passar férias no Exterior. É o fim...
Também cansei dessa coisa de biodiesel, petroleo do pré-sal, de agricultura familiar. O caseiro do meu sítio agora virou "empreendedor" no Nordeste. Pode? Cansei dessa coisa assistencialista de Bolsa Família. Esse dinheiro poderia ser utilizado para abater a dívida dos empresários de comunicação (Globo, SBT, Band, RedeTV, CNT, Folha, Estadão, etc.). A coitada da "Veja" passando dificuldade e esse governo alimentando gabiru em Pernambuco. É o fim do mundo.

Vou votar no Serra. Cansei, vou votar no Serra, porque quero de volta as emoções fortes do governo de FHC, quero investir no dólar em disparada e aproveitar a inflação. Basta! Vou votar no Serra. Quero ver essa gentalha no lugar que lhe é devido. Quero minha felicidade de volta."


Consumo da Classe Média cresceu 22%



Após o boom de consumo da classe C, o Brasil vive uma forte expansão das compras da classe B – é o que mostra estudo da consultoria IPC Marketing. Segundo o levantamento, feito a partir de dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o potencial de consumo das classes B2 e B1 (renda média familiar de R$ 2.950 a R$ 5.350, respectivamente) soma, neste ano, R$ 970 bilhões, 30% mais do que em 2009.
Em relação à população total, o potencial de compras também cresceu, mas em ritmo menor. De 2009 para 2010 passou de R$ 1,8 trilhão para R$ 2,2 trilhões – expansão de 22%. “Está ocorrendo uma segunda migração. Após o crescimento da classe C (renda média familiar de R$ 1.100 a R$ 1.650), agora pessoas desse grupo estão entrando na classe B2 (renda média de R$ 2.950)”, afirma Marcos Pazzini, diretor da IPC.
O estudo mostra que, com o aumento da renda, gastos com itens “não básicos” ganham peso no orçamento doméstico neste ano. Entre esses itens estão veículos, alimentação fora de casa, viagens e mesmo saúde (inclui planos e consultas médicas particulares). “Com mais mulheres no mercado de trabalho e expansão dos gastos com lazer, cresce o número de refeições em restaurantes”, observa Pazzini.
“Em relação à saúde, o envelhecimento da população também contribui para o consumo maior”, completa. Já os itens de consumo que são considerados básicos devem agregar uma parte menor da renda das famílias, aponta a consultoria IPC. O percentual de despesas com transporte urbano, vestuário, refeições em casa e manutenção do lar deve cair neste ano. Ainda segundo a consultoria, os gastos com higiene devem permanecer estáveis.
A IPC destaca também que, justamente por causa da migração dos consumidores da classe C para a B, a participação do Nordeste no potencial de consumo total do país diminuiu de 18,8% (em 2009) para 17,7% neste ano. Mesmo assim, a região continua sendo o segundo maior mercado consumidor do Brasil, atrás apenas do Sudeste.
Por outro lado, houve aumento do potencial nas regiões Sudeste (de 51,4% para 52,7%) e Sul (16,3% para 16,5%). “Como a renda no Sul e no Sudeste é maior, essa mudança de classe dos consumidores ocorre primeiro nessas regiões. Em dois anos, devemos perceber esse movimento no Nordeste”, analisa.
Reynaldo Saad, sócio e responsável pela área de varejo da consultoria Deloitte, ressalta que, com o crescimento “consumado” do poder de compra da população, o desafio das empresas, agora, é fidelizar o consumidor. “É preciso que as companhias entendam que o pós-venda [atendimento ao cliente em caso de problemas com o produto ou serviço, por exemplo] é essencial, assim como a inovação”, diz. “Só assim as companhias irão se diferenciar em meio à concorrência”, completa.
Renda dos mais pobres
Uma pesquisa da Fundação Getulio Vargas mostra ainda que a renda dos brasileiros mais pobres avançou em ritmo quase três vezes superior ao da dos mais ricos em 2009. Segundo estudo do economista Marcelo Neri, da Fundação Getulio Vargas, os 40% mais pobres tiveram ganho de 3,15% em 2009, e os 10% mais ricos, de 1,09%.
Os cálculos são baseados na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O economista destaca que a renda dos brasileiros tem crescido mais que o PIB. Enquanto o PIB avançou 3,78% ao ano de 2003 a 2008, a renda se expandiu em 5,26% a cada período, em termos per capita (descontado o crescimento populacional).
No ano passado, quando a crise internacional freou a economia brasileira, o PIB per capita caiu 1,5%, mas a renda subiu 2,04%. O especialista argumenta que a Pnad recém-divulgada pelo IBGE revelou um “fato histórico”: a classe C atingiu 50% da população do país. No ano passado, esse estrato econômico representava 49,2% dos brasileiros, e, em 1992, 32,5%.
Neri enquadra na classe C as famílias com renda mensal entre R$ 1.116 e R$ 4.854. Essa nova classe média abarca 94,9 milhões de pessoas, segundo a FGV. “A classe C agora é dominante em poder de compra. É ela que vai comandar o país não só economicamente, mas também em termos políticos”, diz o economista.
Neri diz que o Brasil vive um crescimento comparável ao registrado pela China, mas que o avanço econômico brasileiro tem qualidade superior ao do país asiático. “O boom brasileiro recente vem acompanhado de maior equidade, enquanto a China vive uma crescente desigualdade, similar à que vivemos durante o milagre econômico brasileiro”, diz.
O economista Claudio Dedecca, da Unicamp, acrescenta que, nos últimos anos, houve melhora da desigualdade porque todos os estratos sociais tiveram ganhos. Segundo ele, até 2006, a desigualdade caía porque havia melhora para a baixa renda e estabilidade ou queda na renda dos estratos sociais mais ricos. “A desigualdade se reduziu devido à convergência dos rendimentos mais elevados em direção ao dos estratos inferiores.”
Para o deputado Nilson Mourão, as duas pesquisas demonstram a política de recuperação do poder de compra do salário mínimo e das políticas sociais do governo Lula. “O objetivo central é redução das desigualdades e o combate à pobreza. Os resultados são visíveis e incontestáveis. O mais importante é que ela consegue atingir o Brasil inteiro, particularmente as regiões mais pobres”, afirmou.

Com licença poética - Adélia Prado

Adélia Prado


Com licença poética


Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
— dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.

Adélia Prado



Você já ouviram falar sobre a autora Adélia Prado? Não? Eu também não tinha ouvido ou lido nada sobre ou escrito por ela, até um professor da faculdade nos apresentar.

Que presente lindo!

Os textos dela são tão simples que chegam a ser extremamente complexos. É isso mesmo, é rico da forma mais singela que se poderia ser.

Adélia escreve com o coração e um jeito “acaiparidado”. Conta coisas da terra, sua terra, da vida e dos sentimentos. Consegue te remeter a cena ou ao fato do que lhe é apresentado.

É uma das minhas autoras prediletas.

Vou deixá-los com um pouco da sua história e depois postarei alguns de seus poemas.

Apaixonem-se:

Adélia Luzia Prado Freitas nasceu em Divinópolis, Minas Gerais, no dia 13 de dezembro de 1935, filha do ferroviário João do Prado Filho e de Ana Clotilde Corrêa. Leva uma vidinha pacata naquela cidade do interior: inicia seus estudos no Grupo Escolar Padre Matias Lobato e mora na rua Ceará.

No ano de 1950 falece sua mãe. Tal acontecimento faz com que a autora escreva seus primeiros versos. Nessa época conclui o curso ginasial no Ginásio Nossa Senhora do Sagrado Coração, naquela cidade.

No ano seguinte inicia o curso de Magistério na Escola Normal Mário Casassanta, que conclui em 1953. Começa a lecionar no Ginásio Estadual Luiz de Mello Viana Sobrinho em 1955.

Em 1958 casa-se, em Divinópolis, com José Assunção de Freitas, funcionário do Banco do Brasil S.A. Dessa união nasceriam cinco filhos: Eugênio (em 1959), Rubem (1961), Sarah (1962), Jordano (1963) e Ana Beatriz (1966).

Antes do nascimento da última filha, a escritora e o marido iniciam o curso de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Divinópolis.

Em 1972 morre seu pai e, em 1973, forma-se em Filosofia. Nessa ocasião envia carta e originais de seus novos poemas ao poeta e crítico literário Affonso Romano de Sant'Anna, que os submete à apreciação de Carlos Drummond de Andrade.

"Moça feita, li Drummond a primeira vez em prosa. Muitos anos mais tarde, Guimarães Rosa, Clarisse. Esta é a minha turma, pensei. Gostam do que eu gosto. Minha felicidade foi imensa.Continuava a escrever, mas enfadara-me do meu próprio tom, haurido de fontes que não a minha. Até que um dia, propriamente após a morte do meu pai, começo a escrever torrencialmente e percebo uma fala minha, diversa da dos autores que amava. É isto, é a minha fala."

Em 1975, Drummond sugere a Pedro Paulo de Sena Madureira, da Editora Imago, que publique o livro de Adélia, cujos poemas lhe pareciam "fenomenais". O poeta envia os originais ao editor daquele que viria a ser Bagagem. No dia 09 de outubro, Drummond publica uma crônica no Jornal do Brasil chamando a atenção para o trabalho ainda inédito da escritora.

"Bagagem, meu primeiro livro, foi feito num entusiasmo de fundação e descoberta nesta felicidade. Emoções para mim inseparáveis da criação, ainda que nascidas, muitas vezes, do sofrimento. Descobri ainda que a experiência poética é sempre religiosa, quer nasça do impacto da leitura de um texto sagrado, de um olhar amoroso sobre você, ou de observar formigas trabalhando."

O livro é lançado no Rio, em 1976, com a presença de Antônio Houaiss, Raquel Jardim, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Juscelino Kubitscheck, Affonso Romano de Sant'Anna, Nélida Piñon e Alphonsus de Guimaraens Filho, entre outros.

O ano de 1978 marca o lançamento de O coração disparado que é agraciado com o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro.

Estréia em prosa no ano seguinte, com Soltem os cachorros. Com o sucesso de sua carreira de escritora vê-se obrigada a abandonar o magistério, após 24 anos de trabalho. Nesse período ensinou no Instituto Nossa Senhora do Sagrado Coração, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Divinópolis, Fundação Geraldo Corrêa — Hospital São João de Deus, Escola Estadual são Vicente e Escola Estadual Matias Cyprien, lecionando Educação Religiosa, Moral e Cívica, Filosofia da Educação, Relações Humanas e Introdução à Filosofia. Sua peça, O Clarão,um auto de natal escrito em parceria com Lázaro Barreto, é encenada em Divinópolis.

"O transe poético é o experimento de uma realidade anterior a você. Ela te observa e te ama. Isto é sagrado. É de Deus. É seu próprio olhar pondo nas coisas uma claridade inefável. Tentar dizê-la é o labor do poeta."

Em 1980, dirige o grupo teatral amador Cara e Coragem na montagem de O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna. No ano seguinte, ainda sob sua direção, o grupo encenaria A Invasão, de Dias Gomes. Publica Cacos para um vitral. Lucy Ann Carter apresenta, no Departament of Comparative Literature, da Princeton University, o primeiro de uma série de estudos universitários sobre a obra de Adélia Prado.

Em 1981 lança Terra de Santa Cruz.

De 1983 a 1988 exerce as funções de Chefe da Divisão Cultural da Secretaria Municipal de Educação e da Cultura de Divinópolis, a convite do prefeito Aristides Salgado dos Santos.

Os componentes da banda
é publicado em 1984.

Participa, em 1985, em Portugal, de um programa de intercâmbio cultural entre autores brasileiros e portugueses, e em Havana, Cuba, do II Encontro de Intelectuais pela Soberania dos Povos de Nossa América.

Fernanda Montenegro estréia, no Teatro Delfim - Rio de Janeiro, em 1987, o espetáculo Dona Doida: um interlúdio, baseado em textos de livros da autora. A montagem, sob a direção de Naum Alves de Souza, fez grande sucesso, tendo sido apresentada em diversos estados brasileiros e, também, nos EUA, Itália e Portugal.

Apresenta-se, em 1988, em Nova York, na Semana Brasileira de Poesia, evento promovido pelo Comitê Internacional pela Poesia. É publicado A faca no peito.

Participa, em Berlim, Alemanha, do Línea Colorada, um encontro entre escritores latino-americanos e alemães.

Em 1991 é publicada sua Poesia Reunida.

Volta, em 1993, à Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Divinópolis, integrando a equipe de orientação pedagógica na gestão da secretária Teresinha Costa Rabelo.

Em 1994, após anos de silêncio poético, sem nenhuma palavra, nenhum verso, ressurge Adélia Prado com o livro O homem da mão seca. Conta a autora que o livro foi iniciado em 1987, mas, depois de concluir o primeiro capítulo, foi acometida de uma crise de depressão, que a bloquearia literariamente por longo tempo. Disse que vê "a aridez como uma experiência necessária" e que "essa temporada no deserto" lhe fez bem. Nesse período, segundo afirmou, foi levada a procurar ajuda de um psiquiatra.

"O que se passou? Uma desolação, você quer, mas não pode. Contudo, a poesia é maior que a poeta, e quando ela vem, se você não a recebe, este segundo inferno é maior que o primeiro, o da aridez."

Deus é personagem principal em sua obra. Ele está em tudo. Não apenas Ele, mas a fé católica, a reza, a lida cristã.

"Tenho confissão de fé católica. Minha experiência de fé carrega e inclui esta marca. Qual a importância da religião? Dá sentido à minha vida, costura minha experiência, me dá horizonte. Acredito que personagens são álter egos, está neles a digital do autor. Mas, enquanto literatura, devem ser todos melhores que o criador para que o livro se justifique a ponto de ser lido pelo seu autor como um livro de outro. Autobiografias das boas são excelentes ficções."

Estréia, em 1996, no Teatro Sesi Minas, em Belo Horizonte, a peça Duas horas da tarde no Brasil,texto adaptado da obra da autora por Kalluh Araújo e pela filha de Adélia, Ana Beatriz Prado.

São lançados Manuscritos de Felipa e Oráculos de maio. Participa, em maio, da série "O escritor por ele mesmo", no ISM-São Paulo. Em Belo Horizonte é apresentado, sob a direção de Rui Moreira, O sempre amor, espetáculo de dança de Teresa Ricco baseado em poemas da escritora.

Adélia
costuma dizer que o cotidiano é a própria condição da literatura. Morando na pequena Divinópolis, cidade com aproximadamente 200.000 habitantes, estão em sua prosa e em sua poesia temas recorrentes da vida de província, a moça que arruma a cozinha, a missa, um certo cheiro do mato, vizinhos, a gente de lá.

"Alguns personagens de poemas são vazados de pessoas da minha cidade, mas espero estejam transvazados no poema, nimbados de realidade. É pretensioso? Mas a poesia não é a revelação do real?
Eu só tenho o cotidiano e meu sentimento dele. Não sei de alguém que tenha mais. O cotidiano em Divinópolis é igual ao de Hong-Kong, só que vivido em português."

Em 2000, estréia o monólogo Dona da casa, em São Paulo, adaptação de José Rubens Siqueira para Manuscritos de Felipa. A direção é de Georgette Fadel e Élida Marques interpreta Felipa.

Em 2001, apresenta no Sesi Rio de Janeiro e em outras cidades, sarau onde declama poesias de seu livro Oráculos de Maio acompanhada por um quarteto de cordas.

OBRAS:

Individuais

POESIA:


- Bagagem, Imago - 1976

- O coração disparado, Nova Fronteira - 1978

- Terra de Santa Cruz, Nova Fronteira - 1981

- O pelicano, Rio de Janeiro - 1987

- A faca no peito, Rocco - 1988

- Oráculos de maio, Siciliano - 1999

- A duração do
dia, Record - 2010

PROSA:

- Solte os cachorros, Nova Fronteira - 1979

- Cacos para um vitral, Nova Fronteira - 1980

- Os componentes da banda, Nova Fronteira - 1984

- O homem da mão seca, Siciliano - 1994

- Manuscritos de Felipa, Siciliano - 1999

- Filandras, Record - 2001

- Quero minha mãe - Record - 2005

- Quando eu era pequena - 2006.


ANTOLOGIAS:

Mulheres & Mulheres, Nova Fronteira - 1978

Palavra de Mulher, Fontana - 1979

Contos Mineiros, Ática - 1984

Poesia Reunida, Siciliano - 1991 (Bagagem, O Coração Disparado, Terra de Santa Cruz, O pelicano e A faca no peito).

Antologia da poesia brasileira, Embaixada do Brasil em Pequim - 1994.

Prosa Reunida, Siciliano - 1999


BALÉ

- A Imagem Refletida - Balé do Teatro Castro Alves - Salvador - Bahia - Direção Artística de Antônio Carlos Cardoso. Poema escrito por Adélia Prado especialmente para a composição homônima de Gil Jardim.

Vem de antes do sol
A luz que em tua pupila me desenha.
Aceito amar-me assim
Refletida no olhar com que me vês.

Ó ventura beijar-te,
espelho que premido não estilhaça
e mais brilha porque chora
e choro de amor radia.

(Divinópolis, 1998).

Em parceria

A lapinha de Jesus (com Lázaro Barreto) - Vozes - 1969

Caminhos de solidariedade (com Lya Luft, Marcos Mendonça, et al.) - Gente- 2001.

Traduções

Para o inglês


- Adélia Prado: thirteen poems. Tradução de Ellen Watson. Suplemento do The American Poetry Review, jan/fev 1984.

- The headlong heart (Poesias de Terra de Santa Cruz, O coração disparado e Bagagem).
Tradução de Ellen Watson, New York, 1988, Livingston University Press.

- The alphabet in the park (O alfabeto no parque). Tradução de Ellen Watson, Middletown, Wesleyan University Press, 1990.

Para o espanhol:

- El corazón disparado (O coração disparado). Tradução de Cláudia Schwartez e Fernando Roy, Buenos Aires, Leviantan, 1994.

- Bagaje. Tradução de José Francisco Navarro Huamán. México, Universidade Ibero-Americana no México.

Para o italiano:

- Poesie. Antologia em italiano, precedida de estudo do tradutor Goffredo Feretto. Publicada pela Fratelli Frilli Editori, Gênova.

Participação em antologias

- Assis Brasil (org.). A poesia mineira no século XX. Imago, 1998.

- Hortas, Maria de Lurdes (org.). Palavra de mulher, Fontoura, 1989.

- "Sem enfeite nenhum". In Prado, Adélia et alii. Contos mineiros. Ática, 1984.


O trabalho acima foi baseado em dados obtidos na Internet (Jornal da Poesia, depoimento à Biblioteca Nacional, "As conversas com Deus" -- Luciana Hidalgo - O Globo), BTCA - A.C.Cardoso, Cadernos de Literatura Brasileira - Instituto Moreira Salles, entre outros, e em livros da autora.

Projeta Brasil

Rede Cinemark celebra o cinema nacional com o ‘Projeta Brasil’



Hoje, dia 8 de novembro de 2010, toda a rede Cinemark exibe filmes nacionais por 2 reais.

Desde 2000, a Rede Cinemark reserva uma segunda-feira de novembro para dedicar toda a sua programação exclusivamente ao cinema nacional: é o Projeta Brasil. Neste período, mais de 1,5 milhão de espectadores prestigiaram produções brasileiras nos dias do evento. Toda a verba obtida com a venda dos ingressos deste dia é revertida para projetos ligados à indústria cinematográfica, como premiação de longas e curtas-metragem, apoio a festivais, restauração de cópias,realização de campanhas, entre outros. Esta iniciativa da Cinemark, a maior rede exibidora do país, é uma homenagem à produção nacional e uma forma de aproximar o público de cinema dos filmes brasileiros.


E o povo se fez ouvir!

É com satisfação e alegria que declaro minha felicidade por ter elegido uma mulher para o cargo público e administrativo de maior poder no nosso país.

Que seja um mandato cheio de esperanças e crescimento como o que lhe foi deixado.

E que possamos crescer juntos em busca de um futuro mais glorioso e cheio de vitórias.

Bom governo, companheira!

Primeira presidenta da história do Brasil!!!



Domingo: o dia D!

Pessoas,


Não vou fazer campanha nesse post, só venho pedir para que parem de acreditar nessas notícias que tentam plantar como verdade!

Pensem antes, durante e quando estiverem digitando os dois dígitos que decidirão nosso destino por 4 anos.

lembrem-se: cada voto é importante. Sendo assim, deixemos para viajar no feriado do dia 15 de novembro, até porque dizem as más línguas esse fim de semana vai chover e fazer frio.

Eu considero o passado muito importante. Se um dos candidatos foi da frente armada socialista em combate a Ditadura Brasileira, o outro participou do grupo que sequestrou o embaixador americano. Em quem acreditar?

Aproveitem o feriado e decidam nosso futuro com responsabilidade!

Abaixo-Assinado de atletas diz: “Dilma é do Nosso Time”

Acelino Popó, campeão mundial de Boxe, encabeça o abaixo-assinado “Dilma é do Nosso Time” no qual atletas e entidades esportivas manifestam apoio à candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República. “Este apoio é fruto do reconhecimento que o esporte vive um momento especial”, dizem os atletas, dirigentes, profissionais de educação física e amantes do esporte que assinam o texto.

Leia também: Engenheiros, arquitetos e agrônomos engrossam apoio a Dilma

Eles dizem ainda que “o nosso apoio a Dilma tem um sentido claro: fortalecer as vitórias conquistadas pelo time chamado Brasil”

E acrescentam que “para nós, esporte é transformação social, formação educacional, é a construção da imagem de um país alegre e vitorioso. (...), é expressão da cultura de um povo.”

Para os atletas brasileiros, a candidatura de Dilma representa as vitórias já alcançadas como a realização dos jogos Panamericanos, em 2007, e a conquista para sediar as Olimpíadas, em 2014, e a Copa do Mundo, em 2016; além do programa Bolsa Atleta e a Lei de Incentivo ao Esporte. E destacam que “programas sociais esportivos criam oportunidades para nossas crianças; o esporte paraolímpico nacional passou a ser tratado em condições de igualdade e o futebol brasileiro cresce fora das quatro linhas.”

O texto destaca que, apesar das conquistas, o Brasil tem desafios a vencer. “Assinamos este manifesto convencidos de que não podemos voltar ao tempo em que o esporte era departamento de outro Ministério, tratado como política pública de segunda categoria”, afirmam, manifestando certeza de que Dilma eleita vai “consolidar o esporte nas escolas e nas universidades, ampliar o financiamento, melhorar a gestão, realizar com eficiência e transparência os grandes eventos com legados para o país.”

Confira abaixo a íntegra do manifesto:

"Dilma é do Nosso Time

Nós, atletas, dirigentes, profissionais de educação física, e amantes do esporte nos unimos para apoiar Dilma Roussef. Este apoio é fruto do reconhecimento que o esporte vive um momento especial.
Acordamos todos os dias movidos pela paixão. Ocupamos praças públicas, piscinas, quadras, praias, ginásios, campos de futebol, pistas de corrida e tatames por todo Brasil. Para nós, esporte é transformação social, formação educacional, é a construção da imagem de um país alegre e vitorioso. O esporte é lazer, é prazer, é emoção, é comunhão de credos, raças, idades, é expressão da cultura de um povo.
O Brasil realizou o Pan e se emocionou com a conquista das Olimpíadas. O país será sede da Copa do Mundo. O programa Bolsa Atleta e a Lei de Incentivo ao Esporte foram grandes conquistas. Programas sociais esportivos criam oportunidades para nossas crianças. O esporte paraolímpico nacional passou a ser tratado em condições de igualdade. O futebol brasileiro cresce fora das quatro linhas.
O Brasil tem desafios. Precisamos consolidar o esporte nas escolas e nas universidades, ampliar o financiamento, melhorar a gestão, realizar com eficiência e transparência os grandes eventos com legados para o país.
Assinamos este manifesto convencidos de que não podemos voltar ao tempo em que o esporte era departamento de outro Ministério, tratado como política pública de segunda categoria.
O nosso apoio a Dilma tem um sentido claro: fortalecer as vitórias conquistadas pelo time chamado Brasil.

Acelino Popó de Freitas - Campeão Mundial de Boxe
Adriana Behar - Medalhista Olímpica
Adriana Samuel - Medalhista Olímpica
Alan Adler – Campeão Mundial de Vela
Alaor Azevedo - Presidente da Confederação de Tênis de Mesa
André Campos - Presidente do Conselho Deliberativo do Náutico
Andrés Sanchez - Presidente do Corinthians
Bebeto - Tetra Campeão de Futebol
Bobô - Campeão Brasileiro pelo Bahia
Ciro Delgado - Medalhista Olímpico
Coaracy Nunes - Presidente da Confederação de Desportos Aquáticos
Djan Madruga - Medalhista Olímpico
Fernando Bezerra Coelho - Presidente do Santa Cruz
George Braga - Presidente do Fórum de Secretários Estaduais de Esporte e Lazer
João Tomasini - Presidente da Confederação de Canoagem
Jorge Lacerda - Presidente da Confederação de Tênis
Jorge Steinhilber – Professor de Educação Física
Kouros Monadjemi - Presidente da Liga Nacional de Basquete
Manuela D’avila - Presidente da Frente Parlamentar de Esporte
Márcia Lins - Secretaria de Esporte do Estado do Rio de Janeiro
Marcio Braga - Ex-Presidente do Flamengo
Orlando Silva - Ministro do Esporte
Paulo Wanderley - Presidente da Confederação de Judô
Rico de Souza – Vice Campeão Mundial de Surf
Roberto Horcades - Presidente do Fluminense
Romário - Tetra Campeão de Futebol
Silvio Guimarães - Presidente do Sport Clube Recife
Virna - Medalhista Olímpica"

De Brasília
Márcia Xavier
Alterada às 15h07 para acréscimo de informações

Matéria sobre Dilma em jornal canadense não existe



Você sabe o que é público-alvo? De uma maneira geral, público-alvo é um grupo de pessoas com características similares, seja sexo, idade, classe social, ideologia e etc.
Nestas eleições surgiram, quase que “por mágica”, os mais variados emails falsos que caluniam Dilma Rousseff. Venho aqui neste blog, sempre que possível, desmentindo um por um.
Com este aqui fiquei impressionado. O email traz uma matéria em inglês de um “suposto” jornal canadense sobre a “catástrofe stalinista” que será o governo Dilma. Encontrei uma réplica deste email aqui. Esta mensagem assume alguns requintes e colocam este email em um novo patamar de fraude.
Primeiro, porque há uma matéria enorme toda em inglês com a tradução em português logo abaixo.
Segundo, porque é o primeiro email fraudulento que eu vejo diretamente voltado a um público-alvo específico: a classe média de mente colonizada.
Quem tem a mente colonizada sempre acredita que tudo “do estrangeiro” é melhor que o brasileiro. Então, nada melhor inventar um email de um jornal do exterior para falar mal de Dilma e Lula.
Ainda que o email fosse verdadeiro, o que os canadenses sabem de política brasileira? O que importa a análise deles? Apenas para aqueles que supervalorizam o estrangeiro em detrimento do nacional.
Mas, para a tristeza dos colonizados, este email também é falso. O Canadá possui ao todo 46 jornais, alguns em francês e outro em inglês. A matéria do email tem o título BRAZIL’S PURGATORY ABOUT TO BEGIN . Advinhem o que eu fiz? Entrei em cada um dos sites dos 46 jornais canadenses, mesmo aqueles em francês, e tentei encontrar a matéria com este título. Nada!
Se quiserem e tiverem tempo, façam a busca vocês mesmos. Eis os links dos 46 jornais canadenses. Divirtam-se:
(Mount Allison)Inglês- Universitário
(Ontario)Inglês
(Manitoba)Inglês
Inglês
(Vancouver)Inglês- Negócios
(Calgary)Inglês
(Calgary)Inglês
Inglês
Inglês
(Edmonton)Inglês
(Ontario)Inglês
(Alberta)Inglês
Inglês
(Hamilton)Inglês
(Ontario)Inglês
Francês
(Quebec)Francês
Inglês
(Niagara Falls)Inglês
Inglês
Inglês, Francês
Inglês
(Ottawa)Inglês
(Ottawa)Inglês
Inglês
Inglês- Cultura
Inglês
(Regina)Inglês
(Saskatoon)Inglês
Inglês
(Edmonton)Inglês
Inglês- Classificados
Inglês
Inglês
(Montreal)Inglês
Inglês
(Toronto)Inglês
Inglês
(Vancouver)Inglês
(Saskatoon)Inglês
Inglês
Inglês
(Ontario)Inglês
(Toronto)Inglês
(Vancouver)Inglês
Inglês
Fonte: Seja Dita a Verdade

Email de Dora Kramer sobre Arnaldo Jabor é fraudulento


Recebi mais um daqueles emails que ferem a inteligência de tão fraudulentos que são. Este aqui é sobre um texto de Arnaldo Jabor retirado do ar do site da rádio CBN em 2006 por determinação da Justiça Eleitoral.

Logo de início, duas fraudes. O texto atribuído a Jabor que circula nos emails é uma espécie de desabafo sobre a “quadrilha lulo-petista” que se apoderou do Planalto nos últimos anos, com mensalões, aparelhamento do Estado e as mais variadas formas de roubalheira…

Nada disso. O comentário original de Arnaldo Jabor não trata disso. O texto que circula nos emails foi totalmente reescrito para atender interesses eleitoreiros. Veja um trecho do texto original, que tratava sobre o debate entre Alckmin e Lula:

“Amigos ouvintes, o debate de domingo serviu para vermos dois lados do Brasil. De um lado, a busca de um “choque de capitalismo”. De outro, um choque de socialismo deformado num populismo estadista, num getulismo tardio. De um lado, São Paulo e a complexa experiência de um estado industrializado, rico e privatista. De outro, a voz dos grotões, onde o Estado ainda é o provedor dos vassalos famintos. De um lado, a teimosa demanda do Alckmin pelo concreto da administração pública, e do outro, o Lula, apelando para pretextos utópicos, preferindo rolar na retórica de símbolo (…).”

Outra fraude grotesca é a resposta de Dora Kramer. Quem escreveu o texto foi o jornalista Pedro Eduardo Portilho de Nader no site Observatório da Imprensa (aqui)

Houve Censura ou não?

O que a imprensa golpista chama de censura? Como diz o texto, não poder dizer aquilo que pensa. Isto não é censura, é regulamentação. Liberdade de expressão é dizer aquilo que vem à cabeça, sem qualquer responsabilidade?

Creio que não.

Veja o que aconteceu com a Escola Base, famoso caso em que grande parte da imprensa brasileira errou barbaramente. Assista abaixo:


O Caso escola Base (para ver o vídeo clique aqui)


Na época da ofensa, o presidente Lula sentiu-se ofendido com as declarações de Arnaldo Jabor no site da CBN, procurou o TSE – Tribunal Superior Eleitoral, que julgou pertinente o pedido do presidente e entrou em contato com o site da CBN para retirar o texto do ar. O Presidente Lula, Chefe do Executivo, não abusou do poder que tinha, contatou o TSE (Judiciário) e, como qualquer cidadão brasileiro, teve seu pedido julgado. A divisão dos Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), criada por Monstequieu, foi respeitada.

E Serra?

Este sim abusou do poder que tinha como Chefe do Executivo paulista e censurou de forma bárbara dois jornalistas da TV Cultura, afastando-os de suas funções: Gabriel Priolli e Heródoto Barbeiro, tudo porque os dois ousaram perguntar sobre o alto custo dos pedágios de São Paulo.

E então, quem é o verdadeiro ditador?


Fonte: Seja Dita a Verdade

Aos mestres com carinho!

Acabo de me lembrar que hoje é dia do professor.


Parabéns para quem ainda tem fé de mudar o país, e com dignidade tenta fazer um futuro melhor.

Parabéns aos meus amigos e companheiros de GLS (Giz, Lousa e Saliva).

Parabéns para mim que não estou dentro de uma sala de aula, mas tenho um orgulho imenso de ser historiadora.

Parabéns aos meus mestres que me trouxeram até aqui.

Parabéns aos meus pais e irmãos que me ensinaram o que há de melhor na vida.

Parabéns ao meu broto que me enche de orgulho.

E parabéns ao PSDB que só prejudica os professores (ironica). Protestem, companheiros. Temos liberdade para falar mal até o dia 31, depois disso já não garanto.

Post mixuruca, mas cheio de carinho!!

"Se nos calarmos, até as pedras gritarão!"

Além dos ataques, músicas, comentários e mentiras que o PSDB usa em sua campanha presidencial, na internet vem circulando e-mails contra a candidata Dilma Rousseff e agora o assunto é a religião.
Em protesto a essas tentativas de difamação e má ética os evangélicos e católicos elaboraram um manifesto a favor da candidata e declararam voto a ela. Para quem não acredita muito nisso é só colocar a frase - "se nos calarmos, até as pedras gritarão" Dilma - aparecerão links com esse texto em sites como o da Canção Nova (clique aqui) e da CTB (clique aqui).
Segue o manifesto:


Católicos e evangélicos declaram voto em Dilma Rousseff

"Consideramos que, para o projeto de um Brasil justo e igualitário, a eleição de Dilma para presidente da República representará um passo maior do que a eventualidade de uma vitória do Serra, que, segundo nossa análise, nos levaria a recuar em várias conquistas populares e efetivos ganhos sócio-culturais e econômicos que se destacam na melhoria de vida da população brasileira", diz manifesto assinado por cristãos católicos e evangélicos. Documento também denuncia campanha de boatos e mentiras que circulam pela internet.
“Se nos calarmos, até as pedras gritarão!”(Lc 19, 40)

Manifesto de Cristãos e cristãs evangélicos/as e católicos/as em favor da vida e da vida em Abundância!

Somos homens e mulheres, ministros, ministras, agentes de pastoral, teólogos/as, padres, pastores e pastoras, intelectuais e militantes sociais, membros de diferentes Igrejas cristãs, movidos/as pela fidelidade à verdade, vimos a público declarar:

1. Nestes dias, circulam pela internet, pela imprensa e dentro de algumas de nossas igrejas, manifestações de líderes cristãos que, em nome da fé, pedem ao povo que não vote em Dilma Rousseff sob o pretexto de que ela seria favorável ao aborto, ao casamento gay e a outras medidas tidas como “contrárias à moral”.

A própria candidata negou a veracidade destas afirmações e, ao contrário, se reuniu com lideranças das Igrejas em um diálogo positivo e aberto. Apesar disso, estes boatos e mentiras continuam sendo espalhados. Diante destas posturas autoritárias e mentirosas, disfarçadas sob o uso da boa moral e da fé, nos sentimos obrigados a atualizar a palavra de Jesus, afirmando, agora, diante de todo o Brasil: “se nos calarmos, até as pedras gritarão!” (Lc 19, 40).

2. Não aceitamos que se use da fé para condenar alguma candidatura. Por isso, fazemos esta declaração como cristãos, ligando nossa fé à vida concreta, a partir de uma análise social e política da realidade e não apenas por motivos religiosos ou doutrinais. Em nome do nosso compromisso com o povo brasileiro, declaramos publicamente o nosso voto em Dilma Rousseff e as razões que nos levam a tomar esta atitude:

3. Consideramos que, para o projeto de um Brasil justo e igualitário, a eleição de Dilma para presidente da República representará um passo maior do que a eventualidade de uma vitória do Serra, que, segundo nossa análise, nos levaria a recuar em várias conquistas populares e efetivos ganhos sócio-culturais e econômicos que se destacam na melhoria de vida da população brasileira.

4. Consideramos que o direito à Vida seja a mais profunda e bela das manifestações das pessoas que acreditam em Deus, pois somos à sua Imagem e Semelhança. Portanto, defender a vida é oferecer condições de saúde, educação, moradia, terra, trabalho, lazer, cultura e dignidade para todas as pessoas, particularmente as que mais precisam. Por isso, um governo justo oferece sua opção preferencial às pessoas empobrecidas, injustiçadas, perseguidas e caluniadas, conforme a proclamação de Jesus na montanha (Cf. Mt 5, 1- 12).

5. Acreditamos que o projeto divino para este mundo foi anunciado através das palavras e ações de Jesus Cristo. Este projeto não se esgota em nenhum regime de governo e não se reduz apenas a uma melhor organização social e política da sociedade. Entretanto, quando oramos “venha o teu reino”, cremos que ele virá, não apenas de forma espiritualista e restrito aos corações, mas, principalmente na transformação das estruturas sociais e políticas deste mundo.

6. Sabemos que as grandes transformações da sociedade se darão principalmente através das conquistas sociais, políticas e ecológicas, feitas pelo povo organizado e não apenas pelo beneplácito de um governante mais aberto/a ou mais sensível ao povo. Temos críticas a alguns aspectos e algumas políticas do governo atual que Dilma promete continuar. Motivo do voto alternativo de muitos companheiros e companheiras Entretanto, por experiência, constatamos: não é a mesma coisa ter no governo uma pessoa que respeite os movimentos populares e dialogue com os segmentos mais pobres da sociedade, ou ter alguém que, diante de uma manifestação popular, mande a polícia reprimir. Neste sentido, tanto no governo federal, como nos estados, as gestões tucanas têm se caracterizado sempre pela arrogância do seu apego às políticas neoliberais e pela insensibilidade para com as grandes questões sociais do povo mais empobrecido.

7. Sabemos de pessoas que se dizem religiosas, e que cometem atrocidades contra crianças, por isso, ter um candidato religioso não é necessariamente parâmetro para se ter um governante justo, por isso, não nos interessa se tal candidato/a é religioso ou não. Como Jesus, cremos que o importante não é tanto dizer “Senhor, Senhor”, mas realizar a vontade de Deus, ou seja, o projeto divino. Esperamos que Dilma continue a feliz política externa do presidente Lula, principalmente no projeto da nossa fundamental integração com os países irmãos da América Latina e na solidariedade aos países africanos, com os quais o Brasil tem uma grande dívida moral e uma longa história em comum. A integração com os movimentos populares emergentes em vários países do continente nos levará a caminharmos para novos e decisivos passos de justiça, igualdade social e cuidado com a natureza, em todas as suas dimensões. Entendemos que um país com sustentabilidade e desenvolvimento humano – como Marina Silva defende – só pode ser construído resgatando já a enorme dívida social com o seu povo mais empobrecido. No momento atual, Dilma Rousseff representa este projeto que, mesmo com obstáculos, foi iniciado nos oito anos de mandato do presidente Lula. É isto que está em jogo neste segundo turno das eleições de 2010.

Com esta esperança e a decisão de lutarmos por isso, nos subscrevemos:

Dom Thomas Balduino, bispo emérito de Goiás velho, e presidente honorário da CPT nacional.
Dom Pedro Casaldáliga, bispo emérito da Prelazia de São Feliz do Araguaia-MT.
Dom Demetrio Valentini, bispo de Jales-SP e presidente da Cáritas nacional.
Dom Luiz Eccel – Bispo de Caçador-SC
Dom Antonio Possamai, bispo emérito da Rondônia.
Dom Sebastião Lima Duarte, bispo de Viana- Maranhão.
Dom Xavier Gilles, bispo emérito de Viana- Maranhão.
Padre Paulo Gabriel, agente de pastoral da Prelazia de São Feliz do Araguaia /MT
Jether Ramalho, líder ecumênico, Rio de Janeiro.
Marcelo Barros, monge beneditino, teólogo
Professor Candido Mendes, cientista político e reitor
Luiz Alberto Gómez de Souza, cientista político, professor
Zé Vicente, cantador popular. Ceará
Chico César. Cantador popular. Paraíba/são paulo
Revdo Roberto Zwetch, Igreja IELCB e professor de teologia em São Leopoldo.
Pastora Nancy Cardoso, metodista, Vassouras / RJ
Antonio Marcos Santos, Igreja Evangélica Assembléia de Deus – Juazeiro – Bahia
Maria Victoria Benevides, professora, da USP
Monge Joshin, Comunidade Zen Budista do Brasil, São Paulo
Antonio Cecchin, irmão marista, Porto Alegre.
Ivone Gebara, religiosa católica, teóloga e assessora de movimentos populares.
Fr. Luiz Carlos Susin – Secretário Geral do Fórum Mundial de Teologia e Libertação
Frei Betto, escritor, dominicano.
Luiza E. Tomita – Sec. Executiva EATWOT(Ecumenical Association of Third World Theologians)
Ir. Irio Luiz Conti, MSF. Presidente da Fian Internacional
Pe. João Pedro Baresi, pres. da Comissão Justiça e Paz da CRB (Conferência dos religiosos do Brasil) SP
Frei José Fernandes Alves, OP. – Coord. da Comissão Dominicana de Justiça e Paz
Pe. Oscar Beozzo, diocese de Lins.
Pe. Inácio Neutzling – jesuíta, diretor do Instituto Humanitas Unisinos
Pe. Ivo Pedro Oro, diocese de Chapecó / SC
Pe. Igor Damo, diocese de Chapecó-SC.
Irmã Pompeia Bernasconi, cônegas de Santo Agostinho
Cibele Maria Lima Rodrigues, Pesquisadora.
Pe. John Caruana, Rondônia.
Pe. Julio Gotardo, São Paulo.
Toninho Kalunga, São Paulo,
Washingtonn Luiz Viana da Cruz, Campo Largo, PR e membro do EPJ (Evangélicos Pela Justiça)
Ricardo Matense, Igreja Assembléia de Deus, Mata de São João/Bahia
Silvania Costa
Mercedez Lopes,
André Marmilicz
Raimundo Cesar Barreto Jr, Pastor Batista, Doutor em ética social
Pe. Arnildo Fritzen, Carazinho. RS.
Darciolei Volpato, RS
Frei Ildo Perondi – Londrina PR
Ir. Inês Weber, irmãs de Notre Dame.
Pe. Domingos Luiz Costa Curta, Coord. Dioc de Pastoral da Diocese de Chapecó/SC.
Pe. Luis Sartorel,
Itacir Gasparin
Célio Piovesan, Canoas.RS
Toninho Evangelista – Hortolândia/SP
Geter Borges de Sousa, Evangélicos Pela Justiça (EPJ), Brasília.
Caio César Sousa Marçal – Missionário da Igreja de Cristo – Frecheirinha/CE
Rodinei Balbinot, Rede Santa Paulina
Pe. Cleto João Stulp, diocese de Chapecó.
Odja Barros Santos – Pastora batista
Ricardo Aléssio, cristão de tradição presbiteriana, professor universitário.
Maria Luíza Aléssio, professora universitária, ex-secretária de educação do Recife
Rosa Maria Gomes
Roberto Cartaxo Machado Rios
Rute Maria Monteiro Machado Rios
Antonio Souto, Caucaia, CE
Olidio Mangolim – PR
Joselita Alves Sampaio – PR
Kleber Jorge e silva, teologia – Passo Fundo – RS
Terezinha Albuquerque
PR. Marco Aurélio Alves Vicente – EPJ – Evangélicos pela Justiça, pastor-auxiliar da Igreja Catedral da Família/Goiânia-GO
Padre Ferraro, Campinas.
Ir, Carmem Vedovatto
Ir. Letícia Pontini, discípulas, Manaus.
Padre Manoel, PR
Magali Nascimento Cunha, metodista
Stela Maris da Silva
Ir. Neusa Luiz, Abelardo Luz- SC
Lucia Ribeiro, socióloga
Marcelo Timotheo da Costa, historiador
Maria Helena Silva Timotheo da Costa
Ianete Sampaio
Ney Paiva Chavez, professora educação visual, Rio de janeiro
Antonio Carlos Fester
Ana Lucia Alves, Brasília
Ivo Forotti, Cebs – Canoas – RS
Agnaldo da Silva Vieira – Pastor Batista. Igreja Batista da Esperança – Rio de Janeiro
Irmã Claudia Paixão, Rio de Janeiro
Marlene Ossami de Moura, antropóloga / Goiânia.
Ir. Maria Celina Correia Leite, Recife
Pedro Henriques de Moraes Melo – UFC/ACEG
Fernanda Seibel, Caxias do Sul.
Benedito Cunha, pesquisador popular, membro do Centro Mandacaru – Fortaleza
Pe. Lino Allegri – Pastoral do Povo da Rua de Fortaleza, CE.
Juciano de Sousa Lacerda, Prof. Doutor de Comunicação Social da UFRN
Pasqualino Toscan – Guaraciaba SC
Francisco das Chagas de Morais, Natal – RN.
Elida Araújo
Maria do Socorro Furtado Veloso – Natal, RN
Maria Letícia Ligneul Cotrim, educadora
Maria das Graças Pinto Coelho/ professora universitária/UFRN
Ismael de Souza Maciel membro do CEBI – Centro de Estudos Bíbicos Recife
Xavier Uytdenbroek, prof. aposentado da UFPE e membro da coordenação pastoral da UNICAP
Maria Mércia do Egito Souza, agente da Pastoral da Saúde Arquidiocese de Olinda e Recife
Leonardo Fernando de Barros Autran Gonçalves Advogado e Analista do INSS
Karla Juliana Souza Uytdenbroek Bacharel em Direito
Targelia de Souza Albuquerque
Maria Lúcia F de Barbosa, Professora UFPE
Débora Costa-Maciel, Profª. UPE
Maria Theresia Seewer
107. Ida Vicenzia Dias Maciel
108. Marcelo Tibaes
109. Sergio Bernardoni, diretor da CARAVIDEO- Goiânia – Goiás
110. Claudio de Oliveira Ribeiro. Pastor da Igreja Metodista em Santo André, SP.
104 . Pe. Paulo Sérgio Vaillant – Presbítero da Arquidiocese de Vitória – ES
106. Roberto Fernandes de Souza. RG 08539697-6 IFP RJ – Secretario do CEBI RJ
107. Sílvia Pompéia.
108. Pe. Maro Passerini – coordenador Past. Carcerária – CE
109. Dora Seibel – Pedagoga, caxias do sul.
110. Mosara Barbosa de Melo
111. Maria de Fátima Pimentel Lins
112. Prof. Renato Thiel, UCB-DF
114 . Alexandre Brasil Fonseca , Sociólogo, prof. da UFRJ, Ig. Presbiteriana e coordenador da Rede FALE)
115 Daniela Sanches Frozi, (Nutricionista, profa. da UERJ, Ig. Presbiteriana, conselheira do CONSEA Nacional e vice-presidente da ABUB)
116. Marcelo Ayres Camurça – Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião – Universidade Federal de Juiz de Fora
117. Revd. Cônego Francisco de Assis da Silva,Secretário Geral da IEAB e membro da Coordenação do Fórum Ecumênico Brasil
118. Irene Maria G.F. da Silva Telles
119. Manfredo Araújo de Oliveira
120. Agnaldo da Silva Vieira – Pedagogo e Pastor Auxiliar da Igreja Batista da Esperança-Centro do Rio de Janeiro
121. Pr. Marcos Dornel – Pastor Evangélico – Igreja Batista Nova Curuçá – SP
122. Adriano Carvalho.
123. Pe. Sérgio Campos, Fundação Redentorista de Comunicações Sociais – Paranaguá/Pr.
124. Eduardo Dutra Machado, pastor presbiteriano
125. Maria Gabriela Curubeto Godoy – médica psiquiatra – RS
126. Genoveva Prima de Freitas- Professora – Goiânia
127. M. Candida R. Diaz Bordenave
128. Ismael de Souza Maciel membro do CEBI – Centro de Estudos Bíbicos Recife
129. Xavier Uytdenbroek prof. aposentado da UFPE e membro da coordenação pastoral da UNICAP
130. Maria Mércia do Egito Souza agente da Pastoral da Saúde Arquidiocese de Olinda e Recife
131. Leonardo Fernando de Barros Autran Gonçalves Advogado e Analista do INSS
132. Karla Juliana Souza Uytdenbroek Bacharel em Direito
133. Targelia de Souza Albuquerque
134. Maria Lúcia F de Barbosa (Professora – UFPE)
135. Paulo Teixeira, parlamentar, São Paulo.
136. Alessandro Molon, parlamentar, Rio de janeiro.
137. Adjair Alves (Professor – UPE)
138. Luziano Pereira Mendes de Lima – UNEAL
139. Cláudia Maria Afonso de Castro-psicóloga- trabalhadora da Saúde-SMS Suzano-SP
140. Fátima Tavares, Coordenadora do Programa de Pos-Graduação em Antropologia FFCH/UFBA
141. Carlos Cardoso, Professor Associado do Departamento de Antropologia e Etnologia da UFBA.
142. Isabel Tooda
143. Joanildo Burity (Anglicano, cientista político, pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco,
144. Paulo Fernando Carneiro de Andrade, Doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, Professor de Teologia PUC- Rio
145. Aristóteles Rodrigues – Psicólogo, Mestre em Ciência da Religião
146. Zwinglio Mota Dias – Professor Associado III – Universidade Federal de Juiz de Fora
147. Antonio Francisco Braga dos Santos- IFCE
148. Paulo Couto Teixeira, Mestrando em Teologia na EST/IECLB
149. Rev. Luis Omar Dominguez Espinoza
150. Anivaldo Padilha – Metodista, KOINONIA, líder ecumênico
151. Nercina Gonçalves
152. Hélio Rios, pastor presbiteriano
153. João José Silva Bordalo Coelho, Professor- RJ
154. Lucilia Ramalho. Rio de janeiro.
155. Maria Tereza Sartorio, educadora, ES
156. Maria José Sartorio, saúde, ES
157. Nilda Lucia Sartorio, secretaria de ação social, Espírito santo
158. Ângela Maria Fernandes -Curitiba 159. Lúcia Adélia Fernandes
160. Jeanne Nascimento – Advogada em São Paulo/SP
161. Frei José Alamiro, franciscano, São Paulo, SP
162. Otávio Velho, antropólogo
163. Iraci Poleti,educadora
164.Antonio Canuto
165. Maria Luisa de Carvalho Armando
166. Susana Albornoz
167. Maria Helena Arrochellas
168. Francisco Guimarães
169. Eleny Guimarães

(mandar mais adesõoes para gomezdesouza@uol.com.br )

Desculpem meus amigos, mas vou votar no Serra.

Acabo de receber esse e-mail de um amigo e quero compartilha-lo com vocês. Não custa tentar, vai que dá certo!

E só para constar esse texto, para mim, não passa de uma boa ironia, e quem me conhece sabe porque.




"Cansei de ir ao supermercado e encontrá-lo cheio. O alimento está barato demais. O salário dos pobres aumentou, e qualquer um agora se mete a comprar, carne, queijo, presunto, hambúrguer e iogurte.

Cansei dessa história de PROUNI, que botou esses tipinhos, sem berço, na universidade. Até índio, agora, vira médico e advogado. É um desrespeito... Meus filhos, que foram bem criados, precisam conviver e competir com essa raça.

Cansei dos bares e restaurantes lotados nos fins de semana. Se sobra algum, a gentalha toda vai para a noite. Cansei dessa demagogia.

Cansei de ir em Shopping e ver a pobreza comprando e desfilando com seus celulares. Cansei dos estacionamentos sem vaga. Com essa coisa de juro baixo, todo mundo tem carro, até a minha empregada. "É uma vergonha!", como dizia o Boris Casoy. Com o Serra os congestionamentos vão acabar, porque como em S.Paulo, vai instalar postos de pedágio nas estradas brasileiras a cada 35 km e cobrar caro.

Desculpem mas Voto no Serra....
O governo reduziu os impostos para os computadores. A Internet virou coisa de qualquer um. Pode? Até o filho da manicure, pedreiro, catador de papel, agora navega, tem Orkut...Vergonha, vergonha, vergonha...

Cansei dessa história de facilitar a construção e a compra da casa própria (73% da população, hoje, tem casa própria, segundo pesquisas recentes do IBGE). E os coitados que vivem de cobrar aluguéis? O que será deles? Cansei dessa palhaçada da desvalorização do dólar. Agora, qualquer um tem MP3, celular e câmera digital. Qualquer umazinha, aqui do prédio, vai passar férias no Exterior. É o fim...
Também cansei dessa coisa de biodiesel, petroleo do pré-sal, de agricultura familiar. O caseiro do meu sítio agora virou "empreendedor" no Nordeste. Pode? Cansei dessa coisa assistencialista de Bolsa Família. Esse dinheiro poderia ser utilizado para abater a dívida dos empresários de comunicação (Globo, SBT, Band, RedeTV, CNT, Folha, Estadão, etc.). A coitada da "Veja" passando dificuldade e esse governo alimentando gabiru em Pernambuco. É o fim do mundo.

Vou votar no Serra. Cansei, vou votar no Serra, porque quero de volta as emoções fortes do governo de FHC, quero investir no dólar em disparada e aproveitar a inflação. Basta! Vou votar no Serra. Quero ver essa gentalha no lugar que lhe é devido. Quero minha felicidade de volta."


Consumo da Classe Média cresceu 22%



Após o boom de consumo da classe C, o Brasil vive uma forte expansão das compras da classe B – é o que mostra estudo da consultoria IPC Marketing. Segundo o levantamento, feito a partir de dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o potencial de consumo das classes B2 e B1 (renda média familiar de R$ 2.950 a R$ 5.350, respectivamente) soma, neste ano, R$ 970 bilhões, 30% mais do que em 2009.
Em relação à população total, o potencial de compras também cresceu, mas em ritmo menor. De 2009 para 2010 passou de R$ 1,8 trilhão para R$ 2,2 trilhões – expansão de 22%. “Está ocorrendo uma segunda migração. Após o crescimento da classe C (renda média familiar de R$ 1.100 a R$ 1.650), agora pessoas desse grupo estão entrando na classe B2 (renda média de R$ 2.950)”, afirma Marcos Pazzini, diretor da IPC.
O estudo mostra que, com o aumento da renda, gastos com itens “não básicos” ganham peso no orçamento doméstico neste ano. Entre esses itens estão veículos, alimentação fora de casa, viagens e mesmo saúde (inclui planos e consultas médicas particulares). “Com mais mulheres no mercado de trabalho e expansão dos gastos com lazer, cresce o número de refeições em restaurantes”, observa Pazzini.
“Em relação à saúde, o envelhecimento da população também contribui para o consumo maior”, completa. Já os itens de consumo que são considerados básicos devem agregar uma parte menor da renda das famílias, aponta a consultoria IPC. O percentual de despesas com transporte urbano, vestuário, refeições em casa e manutenção do lar deve cair neste ano. Ainda segundo a consultoria, os gastos com higiene devem permanecer estáveis.
A IPC destaca também que, justamente por causa da migração dos consumidores da classe C para a B, a participação do Nordeste no potencial de consumo total do país diminuiu de 18,8% (em 2009) para 17,7% neste ano. Mesmo assim, a região continua sendo o segundo maior mercado consumidor do Brasil, atrás apenas do Sudeste.
Por outro lado, houve aumento do potencial nas regiões Sudeste (de 51,4% para 52,7%) e Sul (16,3% para 16,5%). “Como a renda no Sul e no Sudeste é maior, essa mudança de classe dos consumidores ocorre primeiro nessas regiões. Em dois anos, devemos perceber esse movimento no Nordeste”, analisa.
Reynaldo Saad, sócio e responsável pela área de varejo da consultoria Deloitte, ressalta que, com o crescimento “consumado” do poder de compra da população, o desafio das empresas, agora, é fidelizar o consumidor. “É preciso que as companhias entendam que o pós-venda [atendimento ao cliente em caso de problemas com o produto ou serviço, por exemplo] é essencial, assim como a inovação”, diz. “Só assim as companhias irão se diferenciar em meio à concorrência”, completa.
Renda dos mais pobres
Uma pesquisa da Fundação Getulio Vargas mostra ainda que a renda dos brasileiros mais pobres avançou em ritmo quase três vezes superior ao da dos mais ricos em 2009. Segundo estudo do economista Marcelo Neri, da Fundação Getulio Vargas, os 40% mais pobres tiveram ganho de 3,15% em 2009, e os 10% mais ricos, de 1,09%.
Os cálculos são baseados na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O economista destaca que a renda dos brasileiros tem crescido mais que o PIB. Enquanto o PIB avançou 3,78% ao ano de 2003 a 2008, a renda se expandiu em 5,26% a cada período, em termos per capita (descontado o crescimento populacional).
No ano passado, quando a crise internacional freou a economia brasileira, o PIB per capita caiu 1,5%, mas a renda subiu 2,04%. O especialista argumenta que a Pnad recém-divulgada pelo IBGE revelou um “fato histórico”: a classe C atingiu 50% da população do país. No ano passado, esse estrato econômico representava 49,2% dos brasileiros, e, em 1992, 32,5%.
Neri enquadra na classe C as famílias com renda mensal entre R$ 1.116 e R$ 4.854. Essa nova classe média abarca 94,9 milhões de pessoas, segundo a FGV. “A classe C agora é dominante em poder de compra. É ela que vai comandar o país não só economicamente, mas também em termos políticos”, diz o economista.
Neri diz que o Brasil vive um crescimento comparável ao registrado pela China, mas que o avanço econômico brasileiro tem qualidade superior ao do país asiático. “O boom brasileiro recente vem acompanhado de maior equidade, enquanto a China vive uma crescente desigualdade, similar à que vivemos durante o milagre econômico brasileiro”, diz.
O economista Claudio Dedecca, da Unicamp, acrescenta que, nos últimos anos, houve melhora da desigualdade porque todos os estratos sociais tiveram ganhos. Segundo ele, até 2006, a desigualdade caía porque havia melhora para a baixa renda e estabilidade ou queda na renda dos estratos sociais mais ricos. “A desigualdade se reduziu devido à convergência dos rendimentos mais elevados em direção ao dos estratos inferiores.”
Para o deputado Nilson Mourão, as duas pesquisas demonstram a política de recuperação do poder de compra do salário mínimo e das políticas sociais do governo Lula. “O objetivo central é redução das desigualdades e o combate à pobreza. Os resultados são visíveis e incontestáveis. O mais importante é que ela consegue atingir o Brasil inteiro, particularmente as regiões mais pobres”, afirmou.

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