É uma questão de educação

Edição do dia 05/07/2010 - Jornal Nacional
05/07/2010 21h37 - Atualizado em 05/07/2010 21h37



Pesquisa mostra avanço na qualidade do ensino no Brasil

O Ministério da Educação divulgou uma análise dos resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O Norte e o Nordeste registraram os piores resultados.

O Ministério da Educação divulgou nesta segunda uma análise dos resultados do Ideb, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Os números mostram algum avanço na qualidade do ensino nos últimos dois anos.

O Ideb é o principal indicador da qualidade do ensino brasileiro. Leva em conta as aprovações, reprovações, a evasão escolar e as notas dos estudantes em língua portuguesa e matemática. A pontuação vai de 0 a 10.

As regiões Norte e Nordeste registram os piores resultados do Ideb. As melhoras notas são dos estados das regiões Sul e Sudeste.

Minas Gerais e Distrito Federal lideram o ranking dos estudantes de primeira à quarta série. Em terceiro lugar, aparece São Paulo. Em todos os estados, as escolas cumpriram a meta proposta pelo MEC para o ano passado.

De quinta à oitava série, São Paulo e Santa Catarina tiveram os melhores resultados. O Distrito Federal tem a terceira melhor nota. Três estados ficaram abaixo da meta: Amapá, Rondônia e Pará.

No ensino médio, destaque para o Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais. Cinco estados, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Sergipe, Piauí e Roraima não atingiram os resultados esperados.

Apesar do desempenho ruim de alguns estados, o Ideb nacional dos ensinos fundamental e médio ficou acima da meta do governo.

Com destaque para os alunos de primeira à quarta série que tiveram nota 4,6. Mas a média do estudante brasileiro ainda está distante da nota 6 registrada na maioria dos países desenvolvidos. O governo espera atingir esse número em 2021.
O governo comemorou os números da pesquisa. “Está tendo sim um aumento que se demonstra que a educação brasileira está num caminho de melhoria da qualidade”, acredita Joaquim José Soares Neto, presidente do Inep.

O especialista em educação Cláudio de Moura Castro diz que os números mostram uma melhoria nos primeiros anos do ensino fundamental, mas deixam claro que é preciso fazer mudanças no ensino médio.

“Ele é muito distante do mundo dos alunos, ele é desmotivador, ele é muito difícil, ele é muito abstrato, ele não sabe se prepara pro vestibular, se prepara pra vida, se prepara pra formação profissional, ele tem uma inerente ambiguidade nos seus papéis”.





Quem assistiu o Jornal nacional ontem deve ter visto essa matéria, quem não assistiu pode ler acima. Ela fala da educação nacional e de como está o nível do ensino no Brasil.

Para os meios de comunicação nada está bom no Brasil, mesmo a melhoria estando estampada na cara.

Não estou dizendo que o ensino está a mil maravilhas, pois não está, mas a cada ano o ensino tem se renovado e melhorado gradativamente. O nível de analfabetismo tem diminuído e o ingresso para a universidade tem sido cada vez maior.

O IDEB é o indicador de qualidade do ensino no Brasil, e pelas tabelas abaixo podemos ver a gradativa melhora do ensino estadual de SP.










Fonte: Saeb e Censo Escolar.



Como exemplo de progressão no ensino o Jornal nacional citou uma cidade chamada Cajuru (alguém ai já ouviu falar?). É uma cidadezinha de 30 mil habitantes e vejam só que coincidência, o prefeito Sr. João Batista Ruggeri Ré é do Partido Progressista, aliado político do PSDB. Que coisa não?

O engraçado é que eles quiseram comparar Cajuru, com seus 30 mil habitantes, com São Paulo e outras grandes cidades do Estado. Essa idéia brilhante só poderia partir da mídia não é mesmo?

O mais contraditório disso tudo é que a propaganda do governo de São Paulo que sempre passa nos intervalos do jornal enfatiza as “melhoras” da educação no estado, dois professores em sala, menos alunos, qualidade de ensino. Mas vejamos, quem já esteve em sala de aula como estagiário ou lecionando sabe que isso não é verdade, é uma bela de uma balela. As são super lotadas, os professores não estão preparados, muitas vezes não há apoio por meio da escola, e os professores tem q seguir uma cartilha imposta pelo governo. Mas é o “Governo de São Paulo trabalhando POR você” ... pois se não fosse POR você ele nem trabalharia.

Eu me formei faz 6 meses, e creio que daqui há 6 meses estarei entrando numa sala de aula para exercer minha profissão. Não vou mentir, estou com medo, mas levo comigo a esperança de uma educação melhor para o nosso país.

Muitas pessoas me perguntam “por que você escolheu ser professora de história?” e a minha resposta é simples: Dentre tantas profissões para encher o bolso eu escolhi uma que de certo não vai encher o meu bolso, mas vai inflar a minha alma. Se um dos meus futuros alunos se tornar um cidadão de bem minha missão estará cumprida.

Utopia? Pode até ser, mas viver sem sonhos deve ser muito chato.

Para quem não conseguiu ver as tabelas segue o site do IDEB: http://sistemasideb.inep.gov.br/resultado/

1 comentários:

LilianDias disse...

Utopia nada.
Enquanto ainda existirem pessoas que cobram, tentam mudar e que não ficam só reclamando, as mudanças iram acontecer.
Claro nunca existira um sistema que funcione 100%, mas quanto mais perto chegarmos desse percentual melhor será. Uma educação de qualidade é essencial para se aprender a ser crítico.
Ká o blog ta cada vez melhor!
^^

É uma questão de educação

Edição do dia 05/07/2010 - Jornal Nacional
05/07/2010 21h37 - Atualizado em 05/07/2010 21h37



Pesquisa mostra avanço na qualidade do ensino no Brasil

O Ministério da Educação divulgou uma análise dos resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O Norte e o Nordeste registraram os piores resultados.

O Ministério da Educação divulgou nesta segunda uma análise dos resultados do Ideb, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Os números mostram algum avanço na qualidade do ensino nos últimos dois anos.

O Ideb é o principal indicador da qualidade do ensino brasileiro. Leva em conta as aprovações, reprovações, a evasão escolar e as notas dos estudantes em língua portuguesa e matemática. A pontuação vai de 0 a 10.

As regiões Norte e Nordeste registram os piores resultados do Ideb. As melhoras notas são dos estados das regiões Sul e Sudeste.

Minas Gerais e Distrito Federal lideram o ranking dos estudantes de primeira à quarta série. Em terceiro lugar, aparece São Paulo. Em todos os estados, as escolas cumpriram a meta proposta pelo MEC para o ano passado.

De quinta à oitava série, São Paulo e Santa Catarina tiveram os melhores resultados. O Distrito Federal tem a terceira melhor nota. Três estados ficaram abaixo da meta: Amapá, Rondônia e Pará.

No ensino médio, destaque para o Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais. Cinco estados, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Sergipe, Piauí e Roraima não atingiram os resultados esperados.

Apesar do desempenho ruim de alguns estados, o Ideb nacional dos ensinos fundamental e médio ficou acima da meta do governo.

Com destaque para os alunos de primeira à quarta série que tiveram nota 4,6. Mas a média do estudante brasileiro ainda está distante da nota 6 registrada na maioria dos países desenvolvidos. O governo espera atingir esse número em 2021.
O governo comemorou os números da pesquisa. “Está tendo sim um aumento que se demonstra que a educação brasileira está num caminho de melhoria da qualidade”, acredita Joaquim José Soares Neto, presidente do Inep.

O especialista em educação Cláudio de Moura Castro diz que os números mostram uma melhoria nos primeiros anos do ensino fundamental, mas deixam claro que é preciso fazer mudanças no ensino médio.

“Ele é muito distante do mundo dos alunos, ele é desmotivador, ele é muito difícil, ele é muito abstrato, ele não sabe se prepara pro vestibular, se prepara pra vida, se prepara pra formação profissional, ele tem uma inerente ambiguidade nos seus papéis”.





Quem assistiu o Jornal nacional ontem deve ter visto essa matéria, quem não assistiu pode ler acima. Ela fala da educação nacional e de como está o nível do ensino no Brasil.

Para os meios de comunicação nada está bom no Brasil, mesmo a melhoria estando estampada na cara.

Não estou dizendo que o ensino está a mil maravilhas, pois não está, mas a cada ano o ensino tem se renovado e melhorado gradativamente. O nível de analfabetismo tem diminuído e o ingresso para a universidade tem sido cada vez maior.

O IDEB é o indicador de qualidade do ensino no Brasil, e pelas tabelas abaixo podemos ver a gradativa melhora do ensino estadual de SP.










Fonte: Saeb e Censo Escolar.



Como exemplo de progressão no ensino o Jornal nacional citou uma cidade chamada Cajuru (alguém ai já ouviu falar?). É uma cidadezinha de 30 mil habitantes e vejam só que coincidência, o prefeito Sr. João Batista Ruggeri Ré é do Partido Progressista, aliado político do PSDB. Que coisa não?

O engraçado é que eles quiseram comparar Cajuru, com seus 30 mil habitantes, com São Paulo e outras grandes cidades do Estado. Essa idéia brilhante só poderia partir da mídia não é mesmo?

O mais contraditório disso tudo é que a propaganda do governo de São Paulo que sempre passa nos intervalos do jornal enfatiza as “melhoras” da educação no estado, dois professores em sala, menos alunos, qualidade de ensino. Mas vejamos, quem já esteve em sala de aula como estagiário ou lecionando sabe que isso não é verdade, é uma bela de uma balela. As são super lotadas, os professores não estão preparados, muitas vezes não há apoio por meio da escola, e os professores tem q seguir uma cartilha imposta pelo governo. Mas é o “Governo de São Paulo trabalhando POR você” ... pois se não fosse POR você ele nem trabalharia.

Eu me formei faz 6 meses, e creio que daqui há 6 meses estarei entrando numa sala de aula para exercer minha profissão. Não vou mentir, estou com medo, mas levo comigo a esperança de uma educação melhor para o nosso país.

Muitas pessoas me perguntam “por que você escolheu ser professora de história?” e a minha resposta é simples: Dentre tantas profissões para encher o bolso eu escolhi uma que de certo não vai encher o meu bolso, mas vai inflar a minha alma. Se um dos meus futuros alunos se tornar um cidadão de bem minha missão estará cumprida.

Utopia? Pode até ser, mas viver sem sonhos deve ser muito chato.

Para quem não conseguiu ver as tabelas segue o site do IDEB: http://sistemasideb.inep.gov.br/resultado/

1 comentários:



LilianDias disse...

Utopia nada.
Enquanto ainda existirem pessoas que cobram, tentam mudar e que não ficam só reclamando, as mudanças iram acontecer.
Claro nunca existira um sistema que funcione 100%, mas quanto mais perto chegarmos desse percentual melhor será. Uma educação de qualidade é essencial para se aprender a ser crítico.
Ká o blog ta cada vez melhor!
^^

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