Rio Claro

Hoje to indo embora de São Paulo, mas calma lá, domingo to de volta.

Vou viajar para Rio Claro, cidade do interior paulista próxima de Piracicaba. Lá mora parte da minha segunda família e hoje vou revê-los depois de 5 meses.

Rio Claro tem muita história, a região da cidade foi um dos centros de trabalho imigrantes no início do século XX. Até hoje tem fazendas de plantio, hoje principalmente plantio de cana como a Fazenda Ibicaba tão amada pelo meu professor Savério que passou um semestre INTEIRO discursando sobre ela. ("Por que o arcabouço histórico..." traumatizei, sem brincadeira).

Há também a linha férrea que corta a cidade e a liga a São Carlos e Araraquara. Hoje, infelizmente, a ferrovia é utilizada somente para carga, mas anteriormente era utilizada para transporte.


Segue um breve histórico da cidade:

"Rio Claro teve de início outras denominações: São João Batista do Ribeirão Claro ou São João Batista do Morro Azul. No século XVIII, em conseqüência da descoberta do ouro em Cuiabá, Mato Grosso, desde 1719, os paulistas já cruzavam os campos ou sertões de Araraquara,que compreendiam, além de Rio Claro, os atuais territórios dos municípios de Araraquara, São Carlos e Descalvado, para evitar as febres do roteiro do rio Anhembi (Tietê). Bandeirantes e aventureiros ali se fixaram, construindo as primeiras casas em suas propriedades, às margens do Ribeirão Claro. Tornou-se esse rincão o pouso dos viajantes dos sertões.


Os informes exatos a respeito do Morro Azul começaram a aparecer, entretanto, no primeiro vintênio do século XIX, quando a Vila de Moji-Mirim para lá enviou os primeiros povoadores. Em 1817, Manoel De Barros Ferraz e a família Galvão, procedente de Itu, representada por Joaquim Galvão de França requerem a primeira sesmaria nos sertões do Morro Azul, logo depois vendida; grande parte dessa gleba transformou-se mais tarde, na fazenda Ibicaba, e o senhor Nicolau Vergueiro, associado ao Brigadeiro Luiz Antonio, fundou aí o Engenho de Ibicaba, dedicada ao fabrico de açúcar e criação de animais, realizando um grande trabalho de colonização.

No ano seguinte foi concedida a segunda sesmaria à família Goes Maciel e, três anos depois, uma outra concessão aos irmãos Pereira, no lugar denominado Ribeirão Claro, onde formaram uma grande fazenda de criação - o "Curral dos Pereiras", onde, em 1822, com a criação da Vila da Constituição, hoje Piracicaba, começou a formar-se um povoado, que se denominou São João Batista do Ribeirão Claro. Outra sesmaria importante foi concedida às margens do rio Corumbataí: a do capitão Francisco da Costa Alves, em cuja fazenda erigiu uma capela, sob a invocação de São João Batista.

A partir das concessões de sesmaria, começaram a chegar fazendeiros abastados, trazendo escravos, agregados, força e dinheiro. Dentre os primeiros colonizadores destacaram-se os Costa Neves, Os Góes, Paes de Arruda, Senador Vergueiro, Paes de Barros, Cardoso de Negreiros e outros. Mais tarde, imigrantes suíços e alemães foram introduzidos pelo Senador Vergueiro, através de sua colônia Agrícola de Ibicaba que, não se ajustando fixaram-se na área urbana.

O Padre Delfino (Delfin da Silva Barbosa), quando celebrou missa na sesmaria do Corumbataí, de seu amigo Francisco da Costa Alves, trouxe consigo a imagem de São João, que passou a ser o padroeiro da região. Os habitantes do local, pleiteando a vinda do Padre para perto de seus lares, construíram uma casa paroquial e uma igrejinha, improvisada nas terras de Manoel Paes Arruda, em torno da qual surgiram novas construções, casas residenciais e de comércio. À vista dessas iniciativas, Paes Arruda e Manoel Afonso Taborda doaram como Patrimônio de São João Batista, a área para edificação da futura cidade e de igreja definitiva.

Em 1926, quando se cogitou a transformação do lugarejo em capela curada, houve divergência quanto à fixação da localidade, visto que tanto os que possuíam propriedades ao sul do Curral do Pereiras como os que a possuíam ao norte da Fazenda Costa Alves se avocavam esse direito. Antonio Paes de Barros, mais tarde Barão de Piracicaba, a quem foram delegados poderes para escolha do local, deliberou que fossem comprados os terrenos do chapadão, confinantes com o Curral dos Perreiras e pertencentes a Manoel Paes de Arruda e Manoel Afonso de Taborda. Nesse sentido, alguns moradores dirigiram petição ao vigário capitular, em são Paulo, em que se mostrava a conveniência de ser criada a capela curada em São João Batista do Ribeirão Claro, sendo a pretenção atendida em 1827, quando ainda continuava o Padre Delfino na capelinha improvisada quando. Somente no ano seguinte ele se transferiu para a nova matriz ainda inacabada e, em 1830, foi elevada a Freguesia com o nome de Capela Curada de São João do Rio Claro.

Foi concedida à Companhia Paulista de Estrada de Ferro a ligação entre Campinas e Rio Claro, inaugurada em 1876. Uma nova Ferrovia, ligando Rio Claro a São Carlos e Araraquara, foi construída entre 1881 e 1885, pela Companhia de Estradas de Ferro do Rio Claro, mais tarde adquirida pela Companhia Paulista, atual FEPASA.

O município surgiu em 1845, quando ganhou a sua autonomia administrativa, com a denominação de São João do Rio Claro, tendo seu nome simplificado simplificado para Rio Claro em 1905. "

Fonte: http://www.rioclaro.sp.gov.br/conheca/historia.php


Pode-se ver clicando aqui um pouco da história de alguns lugares da cidade.







Algumas fotos das últimas visitar que fiz a cidade.


Lago Azul

Lago Azul


Pôr do sol


Pôr do sol mais bonito


Horto Florestal. Ao fundo o casarão do barão de Piracicaba. (Na minha humilde opinião, a foto mais bonita.)

Horto Florestal. Ponte de madeira para se chegar a capela, ao fundo.



Horto Florestal. Capela.


Horto Florestal. Novamente a ponte e a capela ao fundo.


Estrada de terra que leva ao Horto Florestal. Parece que a foto está em algum momento da década de 60 não?!

E hoje, depois de uma semana, minha mão estará novamente acompanhada.




Lilá, bota água no feijão que eu estou chegando.


Até a volta pessoas bonitas do meu coração.


Beijo pra minha flor Nati que incentiva essa "brógueira" todos os dias e para todos que vierem a ler essa postagem, até porque quem não ler não saberá que eu mandei um beijo. Errr... Tá ficando confuso... Então...


...Passar bem!





3 comentários:

Anônimo disse...

Ora, Rio Claro minha cidade do coração.Tranquila, História e saudosa.

LilianDias disse...

Ahhh Rio Claro cidade linda, e não é só porque eu moro aqui não tá....rs
Ká pode deixar que ja botei bastante água no feijão ^^
O tempo ta demorando demais pra passar hoje ¬¬'
Bjus

Anônimo disse...

Pq Rio Claro é tão Bonito! hihihih
Deu até vontade de conhecer, a-do-rei...safada! Foi viajar, e nos abandonou. heheheh Dou um desconto, ta valendo. E como vc sabia que eu vinha xeretar? hunf! rs

Bjaaaao minha amora mais docinha!
Nati

Rio Claro

Hoje to indo embora de São Paulo, mas calma lá, domingo to de volta.

Vou viajar para Rio Claro, cidade do interior paulista próxima de Piracicaba. Lá mora parte da minha segunda família e hoje vou revê-los depois de 5 meses.

Rio Claro tem muita história, a região da cidade foi um dos centros de trabalho imigrantes no início do século XX. Até hoje tem fazendas de plantio, hoje principalmente plantio de cana como a Fazenda Ibicaba tão amada pelo meu professor Savério que passou um semestre INTEIRO discursando sobre ela. ("Por que o arcabouço histórico..." traumatizei, sem brincadeira).

Há também a linha férrea que corta a cidade e a liga a São Carlos e Araraquara. Hoje, infelizmente, a ferrovia é utilizada somente para carga, mas anteriormente era utilizada para transporte.


Segue um breve histórico da cidade:

"Rio Claro teve de início outras denominações: São João Batista do Ribeirão Claro ou São João Batista do Morro Azul. No século XVIII, em conseqüência da descoberta do ouro em Cuiabá, Mato Grosso, desde 1719, os paulistas já cruzavam os campos ou sertões de Araraquara,que compreendiam, além de Rio Claro, os atuais territórios dos municípios de Araraquara, São Carlos e Descalvado, para evitar as febres do roteiro do rio Anhembi (Tietê). Bandeirantes e aventureiros ali se fixaram, construindo as primeiras casas em suas propriedades, às margens do Ribeirão Claro. Tornou-se esse rincão o pouso dos viajantes dos sertões.


Os informes exatos a respeito do Morro Azul começaram a aparecer, entretanto, no primeiro vintênio do século XIX, quando a Vila de Moji-Mirim para lá enviou os primeiros povoadores. Em 1817, Manoel De Barros Ferraz e a família Galvão, procedente de Itu, representada por Joaquim Galvão de França requerem a primeira sesmaria nos sertões do Morro Azul, logo depois vendida; grande parte dessa gleba transformou-se mais tarde, na fazenda Ibicaba, e o senhor Nicolau Vergueiro, associado ao Brigadeiro Luiz Antonio, fundou aí o Engenho de Ibicaba, dedicada ao fabrico de açúcar e criação de animais, realizando um grande trabalho de colonização.

No ano seguinte foi concedida a segunda sesmaria à família Goes Maciel e, três anos depois, uma outra concessão aos irmãos Pereira, no lugar denominado Ribeirão Claro, onde formaram uma grande fazenda de criação - o "Curral dos Pereiras", onde, em 1822, com a criação da Vila da Constituição, hoje Piracicaba, começou a formar-se um povoado, que se denominou São João Batista do Ribeirão Claro. Outra sesmaria importante foi concedida às margens do rio Corumbataí: a do capitão Francisco da Costa Alves, em cuja fazenda erigiu uma capela, sob a invocação de São João Batista.

A partir das concessões de sesmaria, começaram a chegar fazendeiros abastados, trazendo escravos, agregados, força e dinheiro. Dentre os primeiros colonizadores destacaram-se os Costa Neves, Os Góes, Paes de Arruda, Senador Vergueiro, Paes de Barros, Cardoso de Negreiros e outros. Mais tarde, imigrantes suíços e alemães foram introduzidos pelo Senador Vergueiro, através de sua colônia Agrícola de Ibicaba que, não se ajustando fixaram-se na área urbana.

O Padre Delfino (Delfin da Silva Barbosa), quando celebrou missa na sesmaria do Corumbataí, de seu amigo Francisco da Costa Alves, trouxe consigo a imagem de São João, que passou a ser o padroeiro da região. Os habitantes do local, pleiteando a vinda do Padre para perto de seus lares, construíram uma casa paroquial e uma igrejinha, improvisada nas terras de Manoel Paes Arruda, em torno da qual surgiram novas construções, casas residenciais e de comércio. À vista dessas iniciativas, Paes Arruda e Manoel Afonso Taborda doaram como Patrimônio de São João Batista, a área para edificação da futura cidade e de igreja definitiva.

Em 1926, quando se cogitou a transformação do lugarejo em capela curada, houve divergência quanto à fixação da localidade, visto que tanto os que possuíam propriedades ao sul do Curral do Pereiras como os que a possuíam ao norte da Fazenda Costa Alves se avocavam esse direito. Antonio Paes de Barros, mais tarde Barão de Piracicaba, a quem foram delegados poderes para escolha do local, deliberou que fossem comprados os terrenos do chapadão, confinantes com o Curral dos Perreiras e pertencentes a Manoel Paes de Arruda e Manoel Afonso de Taborda. Nesse sentido, alguns moradores dirigiram petição ao vigário capitular, em são Paulo, em que se mostrava a conveniência de ser criada a capela curada em São João Batista do Ribeirão Claro, sendo a pretenção atendida em 1827, quando ainda continuava o Padre Delfino na capelinha improvisada quando. Somente no ano seguinte ele se transferiu para a nova matriz ainda inacabada e, em 1830, foi elevada a Freguesia com o nome de Capela Curada de São João do Rio Claro.

Foi concedida à Companhia Paulista de Estrada de Ferro a ligação entre Campinas e Rio Claro, inaugurada em 1876. Uma nova Ferrovia, ligando Rio Claro a São Carlos e Araraquara, foi construída entre 1881 e 1885, pela Companhia de Estradas de Ferro do Rio Claro, mais tarde adquirida pela Companhia Paulista, atual FEPASA.

O município surgiu em 1845, quando ganhou a sua autonomia administrativa, com a denominação de São João do Rio Claro, tendo seu nome simplificado simplificado para Rio Claro em 1905. "

Fonte: http://www.rioclaro.sp.gov.br/conheca/historia.php


Pode-se ver clicando aqui um pouco da história de alguns lugares da cidade.







Algumas fotos das últimas visitar que fiz a cidade.


Lago Azul

Lago Azul


Pôr do sol


Pôr do sol mais bonito


Horto Florestal. Ao fundo o casarão do barão de Piracicaba. (Na minha humilde opinião, a foto mais bonita.)

Horto Florestal. Ponte de madeira para se chegar a capela, ao fundo.



Horto Florestal. Capela.


Horto Florestal. Novamente a ponte e a capela ao fundo.


Estrada de terra que leva ao Horto Florestal. Parece que a foto está em algum momento da década de 60 não?!

E hoje, depois de uma semana, minha mão estará novamente acompanhada.




Lilá, bota água no feijão que eu estou chegando.


Até a volta pessoas bonitas do meu coração.


Beijo pra minha flor Nati que incentiva essa "brógueira" todos os dias e para todos que vierem a ler essa postagem, até porque quem não ler não saberá que eu mandei um beijo. Errr... Tá ficando confuso... Então...


...Passar bem!





3 comentários:



Anônimo disse...

Ora, Rio Claro minha cidade do coração.Tranquila, História e saudosa.

LilianDias disse...

Ahhh Rio Claro cidade linda, e não é só porque eu moro aqui não tá....rs
Ká pode deixar que ja botei bastante água no feijão ^^
O tempo ta demorando demais pra passar hoje ¬¬'
Bjus

Anônimo disse...

Pq Rio Claro é tão Bonito! hihihih
Deu até vontade de conhecer, a-do-rei...safada! Foi viajar, e nos abandonou. heheheh Dou um desconto, ta valendo. E como vc sabia que eu vinha xeretar? hunf! rs

Bjaaaao minha amora mais docinha!
Nati

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